Vinícolas criam primeira adega do Brasil no fundo do mar em SC
Espumante produzido no litoral catarinense por vinícolas catarinense e gaúcha fica por meses no oceano, e gera fila de espera para a compra
Garrafas são mergulhadas dentro de gaiolas a 12 metros de profundidade (Foto: Lucas Amorelli, DC)
Duas vinícolas do Sul do país se uniram e trouxeram uma inovação para o Brasil: a maturação de vinhos no fundo do mar. Para isso, criaram uma espécie de adega no oceano, em que as garrafas são mergulhadas e ficam por meses até que atinjam o ponto de consumo. Depois, são retiradas e comercializadas da forma que saem da água. Todo esse processo é feito na costa catarinense.
O projeto foi elaborado pelas vinícolas Fama, localizada em São Joaquim, na Serra catarinense, e Videiras Carraro, de Bento Gonçalves, na Serra gaúcha. Com as uvas produzidas a 1.300 metros de altitude, as empresas fabricam as bebidas e, após o engarrafamento, lacram as garrafas com cera — para evitar a contaminação — e as comportam em caixas de aço inoxidável. Na sequência, com auxílio de um barco, as gaiolas são colocadas no fundo do mar, a 12 metros de profundidade.