Coluna do Cacau Menezes desta segunda-feira 22/05/2017
Sabe de tudo este rapaz!
"Depois de uma noite memorável com a apresentação da pesquisa Ibope sobre a liderança absoluta das Rádios Clube e Massa FM, embarcamos com destino a Londres, para participar do Fórum Mundial sobre Internet das Coisas! Buscarei canalizar conhecimento e empoderar ao Órion Parque este conceito que vem sendo estudado mundialmente! O protagonismo do Órion se dá pela permanente busca do entendimento das principais tendências em inovação e a Internet das Coisas é uma revolução tecnológica prestes a ser inserida ao nosso cotidiano."
Empresário Roberto Amaral e a esposa Adriana, durante embarque com destino a Londres, na sexta-feira. Um dia antes recepcionou meia cidade para comemorar o resultado do Ibope.
Em Londres, sua missão é buscar subsídios para colocar o Órion Parque para andar. Esperamos que ai resulte no mesmo sucesso de suas empresas. Por enquanto ainda está um tanto devagar.
SÃO PAULO – A JBS pagou R$ 10 milhões, no total, ao diretório nacional do PSD, para conseguir benefício na conquista do serviço de água e esgoto de Santa Catarina, em 2014, segundo o delator Ricardo Saud, diretor de relações institucionais da holding J&F Participações, disse em sua delação premiada. O processo foi combinado entre Joesley Batista, dono do grupop, e Raimundo Colombo, governador segundo o delator.
O termo de colaboração nº 23 de Saud, divulgado hoje pelo Supremo Tribunal Federal (STF), mostra que, em doações oficiais, a empresa pagou R$ 8 milhões entre 14 de julho e 14 de agosto, com duas parcelas de R$ 3 milhões e mais uma de R$ 2 milhões — todas “carimbadas” para Colombo. Além disso, foram repassados R$ 2 milhões em espécie.
A aproximação entre o atual governador de SC e o grupo dos Batista começou em 2013, quando, interessado na área de concessões públicas, Joesley pediu a Saud que usasse de sua interlocução com o secretário de Estado da Fazenda, Antonio Gavazoni, para marcar um encontro a respeito. Esse trânsito com a autoridade surgiu na época em que a JBS adquiriu a Seara.
Agora me pergunto, o que será que estava escrito naquele protocolo de intenções assinado no famoso jantar de 2014? Olha o jeito de debochado de Joesley Batista (estava com o gravador no bolso?). Todos nós fomos figurantes naquele cenário criado pelo governador para sacramentar compromisso com a JBS.
Conforme Saud, Colombo e Gavazoni jantaram na casa de Joesley, em São Paulo, onde o presidente da holding J&F Participações manifestou interesse na Casan, a empresa de água e esgoto do Estado. Segundo o relato, tanto Joesley como Gavazoni concordaram, com “expressão facial e corporal” de cumplicidade.
Matéria veiculada no site do Jornal Valor Econômico
A venda da Casan também era o alvo da Odebrecht. se for verdade, significa dizer que Colombo vendeu a Casan por duas vezes e não entregou para nenhum comprador.
Obviamente se sabia que a JBS tinha financiado a campanha do governador Raimundo Colombo, mas inicialmente imaginávamos que ficasse apenas no valor declarado junto ao TSE.
Essas foram veiculadas no site do DC:
E, já saiu nota do governo:
NOTA DE ESCLARECIMENTO
O governador de Santa Catarina, Raimundo Colombo, contesta com veemência as declarações feitas pelo delator da JBS sobre doações relativas à campanha eleitoral de 2014.
Ressalta que a empresa, conforme a legislação eleitoral vigente, fez doações ao diretório nacional do PSD, que repassou para a campanha do partido em Santa Catarina.
A doação feita pela JBS foi dentro da legislação eleitoral de forma oficial na conta bancária do partido e está registrada na prestação de contas apresentada e aprovada pelo Tribunal Regional Eleitoral.
As rádios Clube e Massa fizeram festa nesta quinta-feira à noite para comemorar os resultados da pesquisa Ibope:
A pesquisa foi bastante detalhada e apontou a liderança da Clube e Massa em diversas situações. As emissoras do SCC alcançaram 80% de audiência, sendo que a Rádio Clube registrou 45%; e a Massa obteve 35% de preferência dos ouvintes pesquisados.
Na quarta-feira (17), a presidente da Câmara, Aidamar Hoffer chamou representantes da sociedade civil organizada, para expôr ações e iniciativas realizadas nos primeiros quatro meses da 18ª Legislatura.
Na realizada trata-se do balanço agora ampliado para os primeiros quatro meses, onde ela diz ter economizado R$ 286 mil, somente com a folha salarial e as diárias. Soma-se a isso, a redução financeira em contratos licitatórios de materiais de consumo, expediente e serviços. A projeção é de uma economia de quase R$ 1 milhão aos cofres públicos neste ano.
A maioria das ações anunciadas naquela ocasião em que apresentou o balançõ para a imprensa ainda estão pendentes, como da instalação da TV Aberta, novo site da Câmara, etc….
Estiveram presentes o diretor-geral da Câmara, Milton Matias; o assessor econômico Osni Proença; o presidente da seccional Lages da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Célio Spagnoli; o presidente da Comissão de Moralidade Pública da OAB, Aloir Correa; o vice-presidente da Associação Empresarial de Lages (Acil), Juliano Chiodelli; o presidente do Observatório Social de Lages, Fabiano Ventura, e a coordenadora Maria Letícia Varela.
Surpreendeu o público presente na audiência Pública realizada ontem (18), pela Câmara de Vereadores. Mesmo porque, comumente aparece pouquíssima gente.
O assunto em debate: a regulamentação da produção do queijo artesanal serrano. O projeto está quase pronto e é possível que o governador Raimundo Colombo assine o decreto de regulamentação nas próximas semanas. A informação foi transmitida pelo deputado Gabriel Ribeiro (PSD) aos produtores e técnicos presentes.
O Legislativo promoveu uma sessão especial, proposta pelo vereador Pedro Figueredo, para apresentar detalhes da lei aos produtores, que estão adaptando suas queijarias à lei estadual, de autoria do deputado Gabriel Ribeiro. A lei existe desde setembro do ano passado, e a regulamentação dirá como será sua execução.
Com base em mais de 700 cadastros, estudo da Epagri aponta que a venda do queijo serrano produz uma renda média de R$ 14.346,00 por ano. Em Santa Catarina há em torno de duas mil famílias de queijeiros, e no Rio Grande do Sul, que criou lei semelhante neste ano, há 1,5 mil produtores.
Na sessão especial, a extensionista Andrea Schlickmann, da Epagri, fez histórico da produção do queijo artesanal serrano, e elencou algumas características do produto: feito a partir do leite cru; é usado leite de vaca de corte ou mista; o gado alimenta-se em campo nativo e que a receita praticamente não sofreu alteração em mais de dois séculos.
Há três queijarias legalizadas e umas três dezenas buscando adequação à lei. Conforme Andrea Schlickmann, os produtores querem se legalizar, mas isso é feito de acordo com a capacidade de produção de cada um.
Foto: Tarcísio Poglia