MDB conduz uma escolha de consenso para a presidência da Alesc

Com a participação de integrantes da executiva, deputados estaduais e federais e também os ex-governadores Eduardo Pinho Moreira e Paulo Afonso, o MDB discutiu o panorama para a eleição da presidência da Assembleia Legislativa, na manhã desta terça-feira. O encontro aconteceu na sede do partido.
Segundo o presidente da sigla, o deputado federal reeleito Carlos Chiodini, o encaminhamento é pela eleição do deputado Mauro de Nadal para presidir o legislativo estadual. “Estamos construindo uma escolha de consenso com todos os partidos. As conversas estão bem adiantadas e acreditamos que nos próximos dias a situação estará completamente definida”.

Outro tema na pauta foi o calendário para as convenções municipais que devem acontecer em abril deste ano. Lideranças da sigla ficaram responsáveis por organizar a eleição em suas regiões. Na avaliação de Chiodini, este momento é importante para o partido se reestruturar e fortalecer para as eleições municipais de 2024.
A possível participação do partido no governo estadual não foi tema do encontro.

Atletas da natação foram excluídos do edital da Fundação de Esportes

A Prefeitura de Lages, por meio da Fundação Municipal de Esportes (FME), lançou nesta sexta-feira (20 de janeiro) o Edital de Chamamento Público nº 01/2023. Este processo de convênios será entre o município e a organização da sociedade civil, para o desenvolvimento do serviço será repassado o valor total de R$ 515 mil.

O convênio estabelece a destinação de recursos para o apoio e desenvolvimento de diversas modalidades esportivas em Lages, nas modalidades de: basquete masculino, basquete feminino, futsal feminino, handebol, tênis de mesa, treinamento desportivo para deficientes físicos, treinamento desportivo para deficientes intelectuais, treinamento desportivo para deficientes visuais, voleibol feminino, voleibol masculino e xadrez do naipe masculino e feminino, de acordo com as características do objeto da parceria, ofertar medidas de acessibilidade para pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida e idosos.

Sabemos que temos em Lages muitos atletas da natação que trazer muitos prêmios para o município e aue disputam provas até foram de SC. E se viram para buscar recursos para custear, realizando jantares e outros eventos para levantar dinheiro.

Representantes desta modalidade até foram questionar o pessoal da Fundação de Esportes que não soube dizer a razão de não incluir essa modalidade no edital. Se ali consta até tenis de mesa, como excluir a natação? Especialmente os pais destes atletas estão revoltados com a situação.

A Alam está passando por dificuldades para sua manutenção

Segundo soube, a Alam está preste a fechar suas portas porque não está conseguindo recursos para a sua manutenção. As atividades devem retornar em fevereiro, mas a persistir a situação isso não vai ocorrer.

Hoje ela atende a 74 crianças e adolescentes e tem quase 90 famílias cadastradas, mas os funcionários estão com o pagamento atrasado desde dezembro.

A prefeitura não está ajudando

Essa semana foi realizada uma reunião para que fosse colocada a situação pela direção da mesma e se buscar uma solução. Nela ficou determinado a busca pelo apoio junto à comunidade e realização de campanha com essa finalidade.

Em SC policiais aposentados vão manter o porte de sua arma

O governador Jorginho Mello e a vice-governadora Marilisa Boehm estiveram nesta terça-feira, 24, na delegacia-geral da Polícia Civil de Santa Catarina para um ato de posse simbólica do novo delegado-geral, Ulisses Gabriel. Na mesma visita, já foi assinada uma ação para melhorar a segurança dos policiais quando se aposentam.

A iniciativa permite que os policiais, ao encerrar suas carreiras, possam, para sua proteção e de sua família, ficar com a arma funcional que a Polícia Civil fornece para sua atuação a serviço da segurança pública catarinense.

“Quando ele sai da Polícia, a Polícia não sai dele. Todos nós precisamos fazer esforços para que a Policia seja sempre cada vez mais forte”, lembrou o governador Jorginho Mello dobre o risco que os profissionais correm pela sua atuação contra a criminalidade.

“São armas mais antigas, mas em boas condições para proteger nossos policiais aposentados”, explicou o delegado-geral.

“A Polícia Civil é referência nacional na resolução de crimes”, disse Ulisses Gabriel no local, mostrando que o trabalho da instituição tem um índice de resolução de 100% dos feminicídios ocorridos nos Estado.

Uma falácia que costumamos ouvir…..

Quando falamos em saúde e os problemas com o atendimento e a superlotação dos espaços de atendimento sempre há quem critique os municípios vizinhos que “não cooperam para manter o serviço, mas usufruem dele”.

Mas essa afirmativa não é verdadeira.

 Lages só tem autonomia financeira (gestão plena) porque é uma cidade polo. Muito dos benefícios e recursos que recebe é porque atende uma população bem maior do que os habitantes que dispõe. Somada toda a população da Amures não chega a 300 mil pessoas.

Recebe recursos e é incluído em programas da saúde porque atende a uma população de 300 mil habitantes e toda uma região. Tem serviços de referência porque abrange uma população X.

Então, quem faz uma afirmação de que o fato das pessoas de outros municípios serem atendidas aqui não permite que os cidadãos de Lages sejam melhor atendidos é uma mentira.

Empresário do ramo da segurança é detido por suspeita de envolvimento em um roubo

A Polícia Civil, por meio da Divisão de investigação Criminal – DIC Lages efetuou, na tarde desta terça-feira (24) cumprimento de mandado de busca e apreensão em face de uma empresa segurança e monitoramento e de seu proprietário, suspeitos de envolvimento em um roubo ocorrido em uma residência no início do ano.
O roubo foi realizado por uma associação criminosa que efetuou um roubo em uma residência usando armas de fogo e agredindo os moradores. Iniciadas as investigações, os policiais saíram em busca de imagens de câmeras de monitoramento para tentar identificar os autores.
A residência alvo dos criminosos era monitorada por câmeras de uma empresa de segurança, que possuía equipamentos, inclusive no quarto de uma vítima idosa, e deveria ter captado toda a ação. No entanto, depois de os policiais requisitarem as imagens e os próprios moradores solicitarem acesso aos vídeos, foram disponibilizados apenas aos moradores, fragmentos da gravação da ação.
Para a polícia, o responsável pela empresa alegou que não havia imagens, pois as mesmas teriam sido sobrepostas por outras gravações.
Depois de analisar os fragmentos de vídeos, os policiais perceberam que os equipamentos deveriam ter realizado gravações com tempo bem maior do que os disponibilizados e passaram a desconfiar do envolvimento da empresa nos fatos.
Foi representado pela expedição de mandados de busca e apreensão na residência do responsável e na empresa. Cumpridos os mandados, foram apreendidos os computadores, aparelhos celulares, armas de fogo e munições.
O proprietário foi conduzido, preso em flagrante por posse ilegal de arma de fogo e munição. Um funcionário foi autuado em termo circunstanciado de ocorrência por favorecimento pessoal, vez que, durante as buscas, tentou atrapalhar os trabalhos policiais.
O material apreendido será encaminhado para a Polícia Científica para ser periciado.

O Estado repassou R$ 3,2 bilhões aos municípios no ano passado e ainda terá de repassar mais R$ 3,7 bilhões

Chama a atenção o volume de recursos enviado aos municípios e entidades sem fins lucrativos durante a pandemia pelo governo estadual. Há quatro modalidades regulamentadas hoje em SC. As três primeiras são transferências voluntárias, transferências especiais realizadas via emendas impositivas e os convênios. A partir de 2019, surgiu o Plano 1000, que contempla o popular “PIX dos Prefeitos” – o plano prevê repasses diretos de até R$ 5 milhões e a oficialização de convênios nos casos em que o investimento ultrapassa esse valor.

Somente em 2022, somando todos os modelos de transferências, o Estado repassou R$ 3,2 bilhões aos municípios e entidades e tem um saldo a pagar de R$ 3,7 bilhões – a Portaria SEF 566/2022 suspendeu uma série de repasses que seriam feitos, o que na prática deve reduzir a conta a pagar em R$ 820 milhões, já dando indícios do desequilíbrio. 

Outro dado preocupante: cerca de 5 mil transferências possuem deficiência na prestação de contas nos sistemas do Governo do Estado. Esse é outro fato que levou a metodologia a ser questionada pelo Ministério Público e pelo Tribunal de Contas. 

Gasto com a folha do funcionalismo cresceu quase 124% em 10 anos

O levantamento de mais de 300 páginas divulgado nesta terça-feira pelo governador Jorginho Mello, que contou também com o suporte do Grupo Gestor de Governo para ser produzido, trouxe uma série de outras constatações.

Os dados mostram, por exemplo, que o gasto com a folha do funcionalismo cresceu quase 124% entre 2013 e 2022, contra uma inflação de 80% no período, sendo que nos últimos anos os números foram muito acima da média. Em contrapartida, o número de servidores ativos aumentou cerca de 20% nesse mesmo intervalo. Assim como aconteceu com o custeio, que inclui gastos com a máquina pública, insumos para a Saúde, a Educação e a Segurança Pública, cresceu 138% em 10 anos, superando a inflação.

Este ano serão necessários R$ 2,8 bilhões extras para honrar os compromissos assumidos pelo governo anterior

Preparado pela Secretaria de Estado da Fazenda a pedido do governador Jorginho Mello, o diagnóstico das contas estaduais comprova que a situação de Santa Catarina é muito diferente do indicado pelos primeiros números. Com um desempenho atípico durante a pandemia de Covid-19, o Estado obteve um aporte de quase R$ 6 bilhões em recursos extras num intervalo de três anos – na conta estão as transferências do Governo Federal para o combate ao coronavírus, a dispensa do pagamento de R$ 1 bilhão referente às parcelas da dívida pública com a União (2020) e o aumento da arrecadação tributária ocasionada pelo esforço fiscal, pela inflação e pelo crescimento da atividade econômica (PIB) catarinense. Na outra ponta, houve a queda nas despesas com o lockdown e a chamada “reforma administrativa invisível” do Governo Federal, que congelou salários em todo o país.

A volta da normalidade, entretanto, escancarou o desequilíbrio entre receitas e despesas: SC encerrou 2022 com um déficit apurado até o momento de R$ 128 milhões na chamada Fonte 100, que é de onde saem os recursos usados no pagamento da grande maioria das despesas estaduais. Para 2023, serão necessários R$ 2,8 bilhões extras para honrar os compromissos assumidos em anos anteriores e cumprimento da previsão orçamentária.

Ao tomar conhecimento do panorama dos últimos 10 anos das contas públicas, o governador Jorginho Mello determinou o início dos estudos para a elaboração do Pafisc – Programa de Ajuste Fiscal de Santa Catarina. “Estamos expondo os números à sociedade com total transparência e muito critério. O assunto é sério e precisa ser discutido. Minha grande preocupação é honrar todos os compromissos do Estado e reorganizar as contas, mas tendo em mente que temos que cuidar das pessoas, zerar a fila de cirurgias, garantir a universidade gratuita e realizar as obras de infraestrutura”, disse o governador em coletiva realizada nesta terça-feira, 24, no Centro Administrativo.