Continua o caso do Hospital Nossa Senhora dos Prazeres

Bom dia!!!

Gostaria de aqui desabafar,colocar toda a minha revolta com essa nova gestão do HNSP para fora.
Está complicado demais ser colaborador ali, estamos sofrendo assédio moral por meio das chefias. Entendo que deve ser cobrado, porque se não vira bagunça, mas não cobrar com ameaças né? “ou você faz ou ganha advertência”, essa é umas das muitas frases que são ditas pelas chefias. Ter que ir trabalhar em outro setor porque está com déficit de funcionário, e nem se quer poder recusar porque se nós nos negamos, somos punidos com advertência. Não acho correto ir para um setor qual eu não estou habituado(a) sem ter recebido treinamento necessário. Trabalhamos com vida e qualquer erro pode ser fatal. As equipes estão sempre no limite, assumindo mais pacientes que o Coren estipula por funcionário, Mas ai eu me pergunto cadê a fiscalização por parte do Coren, na hora de cobrar a anuidade estão sempre presentes, mas na hora de lutar por direitos que seriam o mínimo nem se quer dão importância. Sem falar no novo gerente de enfermagem que veio de São Paulo, que chegou ditando regras e amendrotando todos, dizendo que se não tem profissional aqui em lages ele traz de fora, então fica o questionamento é preferível deixar o cidadão lageano desempregado e dar espaço para outro de fora? Por isso a cidade não cresce ! e os números não mentem. Carmen Zanotto cadê você para lutar pela nossa classe que também é a sua, ou só lembra da classe quando precisa para ser eleita?. Vi que as cirurgias eletivas irão aumentar, NOSSA MEUS PARABÉNs, MUITO LINDO! então só um conselho contratem mais profissionais, para não prejudicar na assistência e não sobrecarregar os que já estão.  ONA ??? Segurança do Paciente ??? algo de errado não está certo! Como pode o paciente ter segurança quando o técnico que está cuidando dele, tem outros 8 pacientes para cuidar, sem falar na precaridade dos equipamentos e das camas que as grades muitas vezes estão suspensas por um cadarço/barbante! É muito triste saber que um Hospital que já foi referência em qualidade de atendimento tenha mudado tanto. Deixo aqui meu desabafo e espero muito que a direção tome alguma atitude para reverter tudo isso.

Favor não divulgar meu nome.

Farmácia Solidária conta com apenas dois funcionários

“É importante salientar que fizemos as devidas indagações ao poder executivo conforme as demandas que vem chegando a essa Casa Legislativa. Pedimos uma agilidade por parte do poder executivo, já que basicamente precisamos regulamentar a Farmácia Solidaria; decentralizar, levar farmácias para alguns pontos específicos do nosso município; e precisamos urgentemente de um concurso público para que tenhamos servidores para encaminhar para esses possíveis novos locais”, conclui a vereadora Elaine Moraes durante audiência pública realizada na Câmara para discutir a questão da Farmácia Básica.
A Comissão de Educação, Saúde, Cultura e Desporto esteve visitando a Farmácia Básica para avaliar as necessidades do local e assim, através dos processos que lhe cabem, buscar soluções para quaisquer dificuldades que venham a enfrentar no atendimento da população.
“Eu espero que realmente os vereadores possam se fazer presente mais vezes fiscalizando e fazendo seu trabalho para que essas diretrizes apontadas hoje possam se cumprir”, afirma Gilmar Gentil, o responsável pela Farmácia Solidária da Farmácia Básica.
Hoje, a Farmácia Solidária conta com apenas dois funcionários para atender a demanda de toda a população, além de catalogar os medicamentos, receber as doações, separar os remédios vencidos, entre outras atividades do local. Seu horário de funcionamento é das 08h às 17h, sem fechar para o almoço.

Jantar do MDB reuniu mais de 150 pessoas

MDB Lages realizou um jantar por adesão no sábado à noite no salão de eventos do Sauna Clube,  com a participação de mais de 150 pessoas. Lá estavam a presidente do MDB Fátima Ogliari, ex prefeito Elizeu Mattos, presidente da Câmara Vereador Freitinhas, Coordenador Regional do MDB Juarez Mattos, ex vereador e vice prefeito Cosme Polese, dentre tantas outras lideranças políticas e comunitárias de Lages.

Parece que o partido está começando a se articular novamente

Ex-procurador explica sobre seu afastamento do cargo

O ex-procurador do município, o advogado Elói Ampessan Filho, contestou as informações a respeito de seu afastamento da prefeitura observando que se relaciona muito bem com o prefeito Juliano, e que deixou o cargo por motivos pessoais. “E falei pessoalmente com ele a respeito, ele ainda me questionou se eu nao gostaria de permanecer no cargo. Sexta feira antes de ir à CPI depor fui ao gabinete me despedir do prefeito”, informou Elói.

Mais um depoimento a respeito do HNSP

Olá boa noite!
Vamos lá então,já que os funcionários mesmo morrendo de medo de repressão começaram a falar vou falar também o que está se passando dentro do HNSP,socorrooooo autoridades nos funcionários estamos trabalhando como escravos estamos assumindo 7,8,9 pct,Coren relouuu estamos precisando de ajuda é crime isso temos direitos e por diversas vezes pedimos ajuda ao Coren e são omissos,estamos com falta gigantesca de funcionários estamos sendo acuados quando não concordamos em ter que sair do setor convencional para ir para UTI ou AVC,porq se recusamos,porque não temos preparação para mexer trabalhar com pct grave isso requer treinamento certo? Oi não ou podemos cuidar de seu filiar na UTI sem saber fazer qualquer coisa errado e tá tudo certo! Não ganhamos 40%pra estar em setor fechado,o hnsp não contrata por que não quer gastar.sr Carmem Zanotto lindo seu discurso de cirurgia eletiva, lindo estar abrindo outra UTI. Ótimo precisamos,mas já perguntou deputada se tem funcionários pra isso? Porq a Sra não passa no setor e conversa com os funcionários? Lógico, longe da chefia,pois na frente todos vão dizer que está maravilhoso trabalhar lá pois só nos sabemos as represálias que sofremos após.ONA! O que é ONA alguém veio falar com funcionário longe lógico da chefia? Tem setor no hnsp como coxilha rica antigo sagrado que não tem janela para os funcionários respirar um calor infernal,não tem.agua bebedouro no setor sem contar os jalecos horríveis que os funcionários tem que usar”quente”.os quartos com ar condicionado os funcionários com falta de ar! Há se um funcionário passa mau tem que ir pra upa pois ali não é atendido,nem uma aspirina podem fornecer,há a chefia agora recente que entrou tem um ar de soberba eu mando e eu posso,seguido de acuamento, há também agora se o funcionário pega atestado tem que passar por diretor por enfermeira responsável pra daí sim ver se vão autorizar a ir pro SESMT!funcionários estão levando advertência por se quer respirar e se espirrar é suspenção,hoje entreguei o plantão com 8 pct simmm 8 e meus direitos cadê? Quem pode nos ajudar ? Serviço escravo! Alimentação péssima! Soberbidade e arrogância em tratar funcionários,não é a toa que estão perdendo todos os funcionários para outra instituição! A maioria ali aguarda ser chamado. Em outra instituição e aguarda seletivo ou concurso da prefeitura.simmm e grave paciente estão ficando jogados pois nos não estamos dando conta,e digo mais logo vai acontecer uma bem grande e a culpa vai ser apenas do TEC ENFERMAGEM pois não temos ninguém para nós defender.entrem a paisana no hospital investiguem o que estamos falando e vão se surpreender com tamanho descaso com tamanho serviço escravo.Ministerio do trabalho por favor é caso de polícia é negligência com funcionário e com paciente.desculpa o desabafo mais hoje estou com muita dor nas minhas costas devido ater ficado com 8 pct sendo 4 acamado e sim é desumano 12 horas sendo tratados como.lixo.e sim infelizmente até sair seletivo ou concurso precisamos desse pouco pois temos alguém em casa para sustentar.”

21 réus são condenados a mais de 320 anos na comarca de Lages

Após cinco dias de trabalho, o Tribunal do Júri da comarca de Lages decidiu pela condenação de 21 homens acusados pelos crimes de homicídio triplamente qualificado e organização criminosa. Com penas que variam entre três e 24 anos, a soma das condenações passa dos 320 anos de reclusão, em regime fechado. Um dos 22 denunciados foi absolvido pelos dois crimes. Este júri popular é considerado um dos maiores já realizados pelo Judiciário catarinense por conta do número de réus, por ser um dos mais longos e complexos que se tem registro.

Ao todo, 23 pessoas foram denunciadas pelo Ministério Público como responsáveis pela morte de um homem no presídio Masculino de Lages, em 26 de maio de 2019, durante o período de banho de sol, por volta das 7h. Um dos acusados faleceu no decorrer do processo. Conforme a denúncia, todos, inclusive a vítima, eram envolvidos com organizações criminosas e a motivação do crime seria uma dívida com a facção.

Consta nos autos, que a vítima foi atraída para um canto do pátio, local sem visualização pelos agentes prisionais, onde um grupo passou a desferir diversos golpes, enquanto outro formava uma espécie de “paredão” para ocultar a ação. O homicídio foi qualificado pelo motivo torpe, meio cruel e recurso que dificultou a defesa da vítima. A sentença condenatória é passível de recurso.

Júri longo e complexo

O planejamento para a realização da sessão de julgamento foi ocorreu durante meses, sob a coordenação da 1ª Vara Criminal, a quem compete os júris populares. Ministério Público, Defensoria Pública, advogados, forças de segurança e secretaria do fórum participaram de diversas reuniões para alinhar as ações. Encontros necessários para organizar questões lojisticas, administrativas e da sessão plenária.

Devido ao espaço limitado e por segurança, o público não teve acesso ao local. As atividades das demais unidades foram realizadas, conforme orientado e quando possível, em home office para evitar a circulação de pessoas no Fórum. Durante os cinco dias de atividades, nenhuma intercorrência foi registrada. “Tivemos um trabalho árduo, porém bem organizado. Agradecemos aos jurados que representaram a sociedade, aos servidores da justiça e cada um dos profissionais envolvidos na sessão. Chegamos ao final com sucesso”, avalia o juiz presidente, Laerte Roque Silva. Das mais de 4 mil páginas do processo, 70 são referentes à sentença.

Mais de 60 horas de júri

Da primeira atividade, que é o sorteio dos jurados, até o último ato em plenário, com a leitura da sentença, foram mais de 60 horas no Salão do Júri Nauro Collaço. Iniciada, geralmente, às 8h30min, as sessões entraram a noite. No quarto dia, os trabalhos encerram depois da 1h da madrugada. Nesse tempo, não estão inclusos os intervalos para refeições, que eram feitas dentro do próprio Fórum.

Conselho de Sentença

Para compor o Conselho de Sentença, a 1ª Vara Criminal intimou pessoas da comunidade, cidadãos de notória idoneidade, com no mínimo 18 anos. No total, 61 compareceram ao júri, sendo sete sorteadas e aceitas pela acusação e defesa para ocupar os lugares dos jurados. Eles permaneceram isolados e sem comunicação durante os cinco dias.

Depoimento das testemunhas

Acusação e defesa arrolaram 13 testemunhas para serem ouvidas em plenário. No primeiro e segundo dias de júri, nove delas responderam aos questionamentos sobre os fatos relacionados ao crime julgado. As demais foram dispensadas. Algumas preferiram falar sem a presença dos réus. Houve depoimento que durou mais de três horas.

Interrogatório dos réus

O terceiro dia de julgamento foi destinado ao interrogatório dos réus. O primeiro foi um dos mais longos, durou cerca de uma hora. Assim como a maioria dos acusados, este respondeu apenas as perguntas feitas pelo juiz, defensores e jurados. Somente neste momento é que os acusados subiram no plenário. Nos demais, quando permitido, permaneceram sentados nos bancos destinados ao público, algemados e com marcapassos em tempo integral.

Debates entre acusação e defesa

A estrutura do Salão do Júri teve que ser readequada para acomodar os profissionais no exercício das funções, também pelo número expressivo de participantes. As explanações da acusação foram conduzidas por três promotores de justiça. Do outro lado, na defesa, atuaram 33 advogados e dois defensores públicos. Alguns estagiários e assessores acompanharam os trabalhos.

Os debates começaram no quarto dia. Cada parte teve sete horas e 10 minutos para apresentar ao Conselho de Sentença seus propósitos. Esta foi a fase mais longa. Acusação optou pela réplica e, a defesa, pela tréplica. A sexta-feira, último dia de júri, os debates orais começaram com duas horas para o Mistério Público e outras duas para os defensores.

Forças de segurança

Os órgãos de segurança tiveram papel fundamental nos dias de júri. Profissionais de Lages e de outras cidades catarinenses garantiram a lei, a ordem e segurança de todos os participantes. A equipe foi formada pela Polícia Militar, Polícia Penal, Polícia Civil, Casa Militar e Núcleo de Inteligência do PJSC, além de policiais da comarca e Ministério Público.