Dos cinco suplentes convocados para a votação do pedido de abertura do processo de impeachment do prefeito Antônio Ceron – Alvin Machado (no lugar da Suzan), Nixon de Oliveira (no lugar de Jair), Pedro Figueiredo (no lugar do Heron), Ademir Fabricio (no lugar do Ênio) e José Ademar (pela Katsumi), um deles foi impedido de participar da votação porque foi ouvido na CPI da Semasa como testemunha. Trata-se de Ademir Fabrício.
Contudo, não houve a convocação do suplente subsequente. Dos cinco convocados, apenas quatro assumiram a condição de vereador para poderem votar.
O vereador Jair entendeu que para conduzir a sessão e a votação seria necessário fazer uma nova convocação, para que houvesse a presença dos cinco suplentes.
A vereadora Elaine de Morais levantou uma segunda questão: dois dos suplentes convocados deveriam ser impedidos de votar – são eles: Pedro Figueiredo e José Ademar Waltrick – porque ambos são funcionários comissionados da administração de Ceron. São, portanto, subordinados à pessoa alvo do pedido de cassação.
Há ainda uma outra questão: eles tiveram de ser exonerados da prefeitura para poderem assumir durante a sessão de hoje, contudo a exoneração só vale depois de publicado no Diário Oficial, e com foram exonerados neste mesmo dia, não houve tempo para isso. Portanto no momento da sessão estariam ainda nos quadro da prefeitura ao mesmo tempo que estão na condição de vereador.
Questionado a respeito, o presidente da Casa, Aldori Freitinhas disse que a votação ocorrerá mesmo assim. Ignorando os questionamentos feitos.
A contar por estas duas questões, arrisco a dizer que, se submetida à justiça, esta votação já estaria anulada.