Deputados analisam projeto da proposta do governo de universidade gratuita

Os deputados estaduais repercutiram durante a sessão ordinária da manhã de quinta-feira (4), o projeto apresentado pelo governo do Estado que trata da universidade gratuita em Santa Catarina.

De acordo com o coordenador da Frente Parlamentar em Defesa das Universidades Comunitárias, deputado Napoleão Bernardes (PSD), a proposta governamental abre a possibilidade de estudo a muitas pessoas que antes não a teriam por questões financeiras. “Hoje o governador Jorginho Mello apresentou aos deputados estaduais o Universidade Gratuita, um programa de Estado para educação e que vai alavancar ainda mais os fatores de competitividade de Santa Catarina”, disse.

O deputado Emerson Stein (MDB) lembrou que muitas pessoas deixaram de estudar por não ter condições de arcar com os custos de um curso superior. “Um projeto ousado, audacioso, que inicia escalonado e até 2026 deve abranger 100% dos beneficiários atendidos,” destacou.

Napoleão Bernardes lembrou que aqueles que já estudam em universidades comunitárias e que têm dificuldades financeiras serão beneficiados. A previsão é que até 2026 cerca de 75 mil alunos sejam atendidos. “Já em 2023, aproximadamente 40% dos estudantes poderão estudar de graça”, ponderou.

Os estudantes atendidos, que perfazem 30 mil neste ano, em 2024 podem chegar a 45 mil, e em 2025, até 60 mil. A proposta prevê que a cada dois alunos bancados pelo governo, um a mais deverá ser agraciado com bolsa disponibilizada por instituição de ensino. Bernardes reforçou que os programas já existentes de bolsas de estudos não serão afetados pela nova proposta. Os estudantes também terão direito a apoio em até um ano após a formação.

5 comentários em “Deputados analisam projeto da proposta do governo de universidade gratuita”

  1. Sabemos que realmente uma grande parcela da população realmente não tem como arcar com as mensalidades de um curso superior,por isso acho que movimentos nesse sentido sempre é positivo, porém as escolas de educação básica estão abandonadas, e nesse sentido não vemos nenhum movimento desse governo para melhorar essa situação. Não adianta melhorar o telhado se a base não for firme.

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  2. Dinheiro jogado fora que poderia ser usado na educação básica ou nas próprias universidades publicas gerando resultados muito melhores.

    Mas vai explica isso pra um delinquente que nem o Jorginho Mello e a gangue que cerca ele.

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  3. É muito bom a juventude poder fazer uma faculdade gratuita, mas o que vemos uma grande deficiência é na Educação básica, escolas maus estruturadas, professores desmotivados, mal pagos, quem se dedica recebe igual a quem não, o tal de segundo professor atender só um estudante e receber igual ao colega que atende 20, 30 alunos. Vamos ser justos e de fato melhorar a educação. É muito estranho esse alto investimento do estado só nas faculdades da ACAFE. ISSO NÃO ESTÁ BEM EXPLICADO…

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