Outro dia passei pelas antigas instalações do Samt, próximo ao mercado público. Estão abandonadas e com uma placa de “vende-se”
O prédio, que inclui um ginásio, foi a leilão por determinação judicial para saldar as dívidas trabalhistas. Um empresário de Curitibanos o arrematou. Mas a prefeitura ganhou na justiça a reintegração de posse em 1ª instância. Mas o empresário recorreu e o processo ainda está tramitando no tribunal de Justiça. Mas, parece que a prefeitura já tem até planos para incorporar aquela estrutura ao mercado público.
Mas esse caso da Samt é estranho. Ou melhor, a decisão da justiça é estranha: a prefeitura não tinha a responsabilidade de pagar a rescisão dos funcionário da Samt com a extinção da mesma, mas também a sociedade não teria a posse de suas instalações que foram leiloadas para pagar a conta. Só que a justiça não disse como – sem o dinheiro do leilão do prédio- se pagaria essa conta. E sabemos que as dívidas trabalhistas têm prioridade.
Leiloaram um imóvel público. Tanto quem vendeu quanto quem comprou sabiam da ilegalidade. Seria o caso de cobrar quem cometeu o erro e não cobrar o Judiciário que corrigiu o erro.
Excelente espaço para um novo terminal urbano.
A praça Vidal Ramos Sênior renasceria com toda sua beleza Original.