Lageana que ficou tetraplégica após acidente lança livro narrando sua experiência

Novo livro da jornalista Viviane Bevilacqua narra experiências e desafios de lageana que ficou tetraplégica após grave acidente

Escrita em co-autoria com a protagonista da história, Adriana Brascher, o título será lançado pela Construtores de Memórias na próxima quinta-feira, dia 20, a partir das 20h.

“Dia após dia” (Construtores de Memórias, 172 pgs.), obra que marca a estreia da jornalista Viviane Bevilacqua como escritora de biografias, reúne memórias de Adriana Brascher, psicóloga que ficou tetraplégica após sofrer grave acidente na BR-282, em 2013.
Em pré-venda pelo link (https://bit.ly/LivroDiaAposDia), o livro será lançado na próxima quinta-feira, dia 20, a partir das 20h, em transmissão online mediada pela diretora de projetos da Construtores de Memórias, Aline Torres.

Na oportunidade, as autoras vão comentar momentos marcantes da história e dividir um pouco dos bastidores do trabalho que foi construído a quatro mãos.

 

Escrito em primeira pessoa, a partir de entrevistas feitas entre a experiente repórter e a protagonista, o texto de “Dia após dia” tem início com o despertar de Adriana na UTI do Hospital Regional, em São José, após 23 dias em coma.

– Foi estranho acordar naquela cama, pois não lembrava do que aconteceu. Não conseguia falar, mexer o corpo, ligada a diversos aparelhos. Eu estava ali, aos 32 anos, consciente, viva, mas não parecia em nada com a pessoa que eu era: ativa, que pegava onda, praticava esportes. Só conseguia chorar – recorda-se a personagem central da obra.

Para familiares e amigos, que faziam vigília no hospital desde 8 de março, data do acidente, o pranto de Adriana foi o sinal que precisavam para renovarem as esperanças. Para ela e para os leitores do livro, o instante foi o ponto de partida para a reabilitação.

Contra os prognósticos médicos mais pessimistas, a filha de Vanete Tortelli passa da UTI para o quarto, do hospital para a casa, da cama para a cadeira de rodas, do uso de respirador mecânico e sonda de alimentação para conversas descontraídas ao redor da mesa, em churrascos com a família.

A Adri melhorou muito em oito anos, porque nunca desistiu de lutar, de buscar soluções para o seu quadro. Ela é um orgulho para nós e me dá muita força ter ela por perto – disse a mãe, que deixou para trás uma carreira como empresária para se dedicar no acompanhamento do tratamento e evolução da filha.

1 comentário em “Lageana que ficou tetraplégica após acidente lança livro narrando sua experiência”

Deixe um comentário