Publiquei no CL

 

 

 

Solução para o Lagesprevi vinha sendo

estudada pela administração anterior

 

O caso da dívida do Instituto Lagesprevi que em apenas oito meses chegou a R$ 17,5 milhões – referentes ao percentual recolhido do servidor em folha (R$ 6 milhões)  e a parte que a prefeitura deveria recolher para o INSS (R$ 11 milhões)-, levantou uma questão crucial de sobrevivência desse instituição. O problema não é o parcelamento da dívida em 20 ou oito anos – tão debatida n a Câmara dos Vereadores -, mas o que será feito para garantir seu futuro. O atual presidente Dilmar Monarim citava dias desses que estão sendo encaminhados estudos para viabilizá-lo, já que sua situação financeira beira a insustentabilidade. Ainda quando da coletiva do ex-prefeito Renatinho já se falava dessa questão. O ex-secretário Walter Manfrói e o ex-presidente do Lagesprevi, Newton Silveira Júnior,falavam de uma readequação que estava sendo encaminhada pela administração anterior, para encaixá-lo na nova lei previdenciária que estabelece o regime de segregação de massas.  O objetivo dessa readequação é garantir o seu equilíbrio financeiro e atuarial.  Segundo Manfrói, o cálculo atuarial – método matemático e estatístico para determinar o risco e retorno financeiro – mostra que da forma como está o Lagesprevi só tem capacidade de sobrevivência por mais 10 anos. Para ser viável precisaria ter uma sobra mensal de R$ 15 milhões e hoje só sobram 350 mil. Entre pensionistas e aposentados atualmente são 790 o número de segurados e em 10 anos já serão mais de mil. O instituto tem 22 anos e durante todo esse tempo a viabilização foi sendo protelada. Quando da administração de Fernando Coruja até se tentou fazer isso. A prefeitura repassou o terreno da antiga rodoviária ao instituto para permitir que lá se implantasse um shopping. O instituto entraria nessa sociedade, permitindo a possibilidade de criar um fundo de pensão. A proposta não foi entendida e o projeto acabou abortado pelo esforço de alguns comerciais que temiam a concorrência caso se instalasse um shopping em Lages.

 

Monarim se posiciona a respeito

 

 

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Li a respeito da matéria sobre o LagesPrevi no CL de hoje. Sobre os repasses, a Prefeitura do Municipio fez o depósito  no último dia 31 no valor de R$ 2.009.000,00 referente ao repasse de janeiro de 2013 das  contribuições previdenciárias dos servidores do municipio na ordem de 11% e do empregador 22%. A sequencia dos repasses mensais, mais as compensações previdenciárias e os recebimentos mensais dos parcelamentos,  o Instituto vai começar a regularizar a questão financeira imediata. Quanto a questão do déficit Atuarial é um problema mais complexo que esta sendo estudado com cautela e ver qual a solução mais adequada  para deixar o LagesPrevi com superavit necessário para que os próprios servidores através dos gestores do Instituto e seus conselheiros possam fazer as aplicaçõs financeiras mais adequadas e com isso manter o seu  equilibrio Atuarial.

Dilmar Monarim

Procuradora licenciada

 

 

 

Na questão relativa a ação contra o prefeito e vice de Otacílio Costa acabei descobrindo que a procuradora do município, Maribel Marchiori está licenciada do cargo a mais de cinco anos. Está em Goiânia, onde trabalhando na iniciativa privada. E como é concursada, o cargo fica vago sem que possa ser substituída. Por essa razão Otacílio Costa não conta com procurador, mas com consultores jurídicos.

Interessante é que a legislação determina que os ocupantes desse cargo nos pequenos municípios sejam concursados. Mesmo em Lages, precisa contar com um percentual dos procuradores concursados. Fica apenas o cargo de Procurador Geral do Município como cargo de confiança.

 

 

Advogada diz que não está licenciada

 

 

A advogada Maribel Marchiori nega que esteja licenciada da prefeitura de Otacílio Costa e que estaria em Goiânia há mais de cinco anos.

Porém, confirma que é a única advogada concursada há 17 anos, mas embora a Lei Orgânica do Município  preveja a existência da Procuradoria Jurídica, a lei 10408 criou a Consultoria Jurídica com cargos comissionados e hoje quem ocupa o cargo de consultor é João Carlos Matias.  

 

Enquanto isso, Maribel Marchiori continua em cargo isolado. 

Pacheco sai do PP

 

 

 

O PP está sofrendo sua primeira baixa. O Sargento Pacheco que foi vereador e secretário da Segurança do Cidadão e do patrimônio está deixando o partido. Já era esperado porque, embora, enquanto vereador tenha se esforçado ao máximo para defender a administração Renatinho, não foi prestigiado quando candidato a deputado e muito menos como secretário.

 

 

 

Aliás, era muito evidente o menosprezo pelo qual passou na prefeitura, quando não teve autoridade sequer para trocar o vidro quebrado de sua sala.

Manifesto em defesa do juiz Cordioli Garcia

 

 

MANIFESTO DE PREOCUPAÇÃO E SOLIDARIEDADE

As Entidades aqui nominadas, comprometidas com a defesa dos direitos humanos econômicos, sociais, culturais e ambientais, acreditam que o direito à justiça é uma meta a ser alcançada com a efetiva participação das pessoas que mais precisam dela.

Por essa razão vêm perante Vossa Excelência e este Conselho Nacional de Justiça, como portadora das preocupações que angustiam nossa sociedade em geral, se manifestar diante do contexto de impunidade, abuso de poder e, omissão, que historicamente vem ocorrendo nas Comarcas de Anita Garibaldi, Lages, Correia Pinto, Otacílio Costa, São Joaquim, Urubici, Bom Retiro e Campo Belo do Sul.

Essa realidade é conseqüência de um processo histórico e cultural de constituição do poder político local cujas raízes ligam-se ao Coronelismo próprio desta região marcada pelas Oligarquias dominantes do espaço público neste Estado, com a conivência e participação de membros do Poder Judiciário; do Ministério Público, e do Sistema de Justiça em geral.

Atualmente, e por reiterada vezes, ocorrem reações às decisões de Juízes e posicionamentos de Promotores que se colocam como defensores da Justiça. Citamos como exemplo, o trabalho incansável do meritíssimo Juiz Fernando Cordiolli Garcia nas Comarcas em que atua. Além disso, é notória a ausência e a não participação dos Juízes e Promotores nas Conferências, Fóruns e Seminários, sobre Direitos Humanos, Sociais, Culturais, Políticos e Ambientais. A citar: Segurança Pública, Segurança Alimentar e Nutricional, Direitos da Criança e do Adolescente, Assistência Social, Controle Social, dentre outros, o que demonstra o descaso dos mesmos às lutas e anseios da população na construção dos direitos e da cidadania. Inclusive merecendo, variadas vezes, moções de repúdio e solicitação de providências nas referidas Conferências.

Diante disso, vimos solicitar empenho, e na medida em que couber, intervenção, no sentido de restabelecer o compromisso do Poder Judiciário de zelar pelo resgate e promoção da Justiça, cumprindo assim as prerrogativas da Constituição da Republica Federativa do Brasil.

Nossas Entidades louvam ainda, intervenções valiosas como ocorreu com a apuração de irregularidades ocorridas no âmbito da Procuradoria da Republica em nossa região, e, esperam que os resultados sejam eficazes e concluídos a bom termo, atendendo aos anseios da nossa sociedade.

Diante do exposto, manifestamos nossa confiança nos encaminhamentos que serão dados por este soberano Conselho, no sentido de resgatar o Estado de Direito Constitucional, em nossa região.

 

 

SOBRE AS ACUSAÇÕES QUE PESAM SOBRE O JUIZ

 

O processos disciplinares abaixo que correm contra mim e ensejaram meu afastamento são sigilosos. Mas eu renuncio ao sigilo em prol da publicidade, princípio constitucional maior que vem ao encontro da Garantia da Ampla Defesa, expressão do fundamento da Liberdade de Imprensa em um Estado Democrático, da prerrogativa da liberdade nas manifestações judiciais, e também, mais remotamente, do direito à opinião e liberdade do pensamento.

Seguem abaixo os números, para controle e fiscalização, dos autos meus processos, bem como resumo de minhas razões e atitudes sob processamento. Infelizmente, não posso indicar onde eles podem ser lançados, pois nem eu, ou meu Advogados podem acessá-lo, o que também faz parte de minhas petições as autoridades em Brasília: cerceamento de defesa e assédio profissional.

Ao dispor,

Fernando Cordioli Garcia

1. Procedimento nº 0012249-03.2011.8.24.0600

1.1 Da reclamação realizada pelo ex-prefeito municipal Altamir Paes: O ex-político foi condenado em processos por improbidade administrativa em feitos anteriores a assunção do juiz na vara. Somente por aí se prova que não articulou qualquer condenação ou saída política desse reclamante, o qual inclusive absolveu diversas vezes, rejeitando iniciais dos Promotores. Simplesmente exerceu o ato de fundamentar uma decisão citando exemplo do ex-prefeito do município com condenações conhecidas, do site do MP, extrai-se: “29/09/2011 – Acatada recomendação do MPSC para afastar Presidente da SCGÁS”. Há uma gama de ações tramitando na comarca contra o ex-prefeito. Dos sites do TRE e do TCE, colhem-se inúmeros processos em que o ex-prefeito foi condenado por má administração da coisa pública, de forma que punir o Juiz que sabe e fundamenta suas ações nessa realidade é violar a transparência das coisas públicas.

1.2 Das decisões judiciais proferidas nas ações populares e ação civil pública, referentes a “processo seletivo” de Otacílio Costa: não se desrespeitou o TJSC, tanto que ele confirmou sua decisão nos autos do Agravo de Instrumento AI n. 2012.007354-3. Por outro lado, a expressão que ele “parece não ter compreendido os termos do mandado análogo”, impondo multa à pessoa do Prefeito, foi dita é porque insistia o alcaide em não cumprir a ordem judicial. Deferiu-se pela 3ª vez a mesma suspensão do concurso, por diversos motivos legais, e em função da participação de empresa manifestamente inidônea. Não há se falar em falta de serenidade, pois a decisão poderia a qualquer momento ser revista, questão jurisdicional não afeita à CGJ.

1.3 Dos e-mails encaminhados a pedido dos jornalistas sobre os desvios do FIA: não agiu com falta de dever funcional ou qualquer interesse que não o público. Atendeu ao pedido da Imprensa, tudo por escrito, com quem mantém ótimo relacionamento, nos termos do Manual de Relacionamento com a Imprensa do Poder Judiciário. No mais, estava a proteger a municipalidade, o interesse público, ao dar concretude aos princípios da Administração Pública diante dos indícios de ausência de ação das demais autoridades competentes. Daí, a publicidade não pode ser ignorada. Não se acionou nada contra desvios dos cofres públicos relatados pela Assistente Social (utilizou-se dinheiro do FIA em viagens particulares). Ora, segundo Min. Ayres Brito; “Judiciário e Imprensa são gêmeas siâmesas”. Não podem andar separadas, a fim de dar transparência à população, à sociedade, e foi isto que o defendente promoveu, sendo injusta qualquer punição por conta da sensibilidade extremada de quem se ofende com a verdade nos jornais. [1]E conclui o Ministro: “Quanto mais se fortalece a liberdade de imprensa, mais se robustece a democracia. Quanto mais se robustece a democracia, mais se fortalece a liberdade de imprensa”, disse o então Presidente do STF, Ministro Ayres Britto em 28 de maio de 2012, durante o 5º Congresso da Indústria de Comunicação, em São Paulo.

1.4 Da reclamação dos Promotores de Justiça. A notícia foi dada pelos jornalistas que souberam da penhora dos veículos do ex-prefeito em ACP transitada em julgado há mais 10 anos, publicando o informe depois de mais 15 dias depois de efetivamente cumprida. A crítica foi feita no desempenho da atividade jurisdicional, resultante da demora na execução, e divulgada sob a garantia constitucional da Liberdade de Imprensa, pressuposta e base do agir ex officio. Jamais o Magistrado ofendeu a instituição Ministério Público Estadual, entidade em que o defendente tem amigos e exemplos, inclusive seu irmão lá trabalha, nutrindo o maior respeito aos profissionais operosos e sérios que lá militam, como se prova nos autos. 

1.5 Da matéria jornalística elaborada na carta do leitor do jornal do município: mais uma vez um Magistrado é crucificado por viver efetivamente no município, por conhecer das mazelas criadas pelos políticos condenados em ações civis públicas antigas e de ter conhecimento, pelos jornais, de tudo que se passa, e daí, de pronto, dar desagravo às ofensas lançadas à Justiça por um famoso político condenado ao ressarcimento de verba pública malversada, há décadas em débito. A execução de mais de 10 (dez) anos não foi pré-julgada justamente porque se trata de ação julgada. A penhora de bens particulares desse então prefeito foi mantida pelo Tribunal de Justiça de Santa Catarina no Agravo de Instrumento nº 2011.082392-1, prova maior de a Magistratura está operante e age independentemente da qualquer atuação política que querem impor aos juízes. Não houve sequer representação desse ex-político à CGJ, que age em nome daquele que provocou o desagravo.

2. Procedimento nº 0012293-22.2011.8.4.0600, do planejamento familiar: utilizam há muito tempo de uma ata de audiência, que não foi questionada na hora de sua lavratura, mas três meses depois, e não pela mulher interessada, que inclusive foi para outra cidade de outro estado com seus três filhos. Veja-se, o Planejamento Familiar é um direito público do cidadão frente ao SUS, e tão-somente fez o Juiz trazer à tona tal assunto, um tabu. Infelizmente as donas de casa carentes continuam tendo filhos sem ter acesso ao SUS, pagando por cirurgias caras por conta de concussão. A ata de audiências já é inclusive objeto do HC, pendente de julgamento no STJ.

3. Procedimento n. 010688-41.211.8.24.0600. Inexistência de descumprimento de carta precatória. Não se sustenta apontar o cometimento da infração do art. 35, inc. I, da LOMAN, sob a alegativa de que não se poderia deixar de cumprir uma carta precatória, pois nunca houve determinação, despacho, negativa, devolução de precatória alguma, solicitou-se gentilmente a aplicação do art. 400, § 1º do CPP! Tal artigo de lei era novo e fruto de reforma processual, talvez não conhecida pelo deprecante. Jamais o juiz asseverou “não vou cumprir a deprecata”. Não há mínima justa causa para processar um Juiz que estava a evitar o desperdícios de PMs nos corredores dos fóruns enquantos eles faltam nas ruas. O pedido do Juiz, para que dispensasse a testemunha que era PM, inclusive se fudnamenta em TCC orientado por um Professor Doutor da ESAG, em trabalho de conclusão de curso, cujo tema foi “As audiências Judiciais como fator de perda de qualidade”, que foi publicado na Revista Jurisprudência Catarinense nº 119, pág. 70-107.

4. Procedimento n. 010590-22.2011.8.24.0600. Risco de Falência Criminosa de empresa financiada pelos cofres públicos. A tutela inibitória postulada foi deferida, sempre visando o bem social da sociedade otaciliense. Decisão dada em função judicante, não havendo se falar em infração funcional. Há dezenas de execuções contra a empresa que se reputou estar em atos preparatórios de crimes falimentares. Agiu o Juiz em poder geral de cautela, poupando os cofres públicos dos prejuízos tributários e previdenciários dos seus mais de 200 empregos que poderiam ser encerrados pelo estado de bancarrota evidente na empresa que existe senão pelo financiamento milionário dos bancos governamentais. Há abaixo-assinado de funcionários apoiando a atitude da Justiça em garantir o salário e emprego da comunidade. O magistrado em puro ato de fundamentar (art. 93, IX, da CF) disse que se poderia – indícios de atos preparatórios de crime falimentar. Não há infração funcional ao decidir. O magistrado está injustamente sendo acusado por ato que inclusive foi elogiado na Câmara de Vereadores do Município, como um dos motivos para a concessão do Título de Cidadão Otaciliense.

5. Procedimento n. 010871-12.2011.8.24.0600. Insurgência do Ministério Público contra os reveses judiciais na esfera correcional. Face as derrotas, que desafiam recursos, o Ministério Público, passou a reclamar na CGJ além de recorrer. Decidir com independência, convicção não é decidir desairosamente contra Promotores de Justiça. O indeferimento de uma inicial é exercício de autonomia jurisdicional, pois fundamentado, o qual se dá comumente em face de advogados, procuradores e pode e deve também se dar contra promotores. A demonstração crítica de fatos é ato privativo de juiz, levantando-se questões do porquê de não ter se entrado com as ações no devido tempo, com mais agilidade e eficácia, antes do caducamento. Diversas situações não precisariam ser judicializadas, como prega o atual direito da mediação e das soluções pacíficas de conflitos. O estoque de processos da Comarca diminuiu de cerca de 5.200 feitos para pouco mais de 4.000 processos na direção do defendente. O Relatório de Produtividade do Magistrado, diz a CGJ, no período de abril/2010 a maio/2012, “está acima da média do grupo de equivalência quanto ao número de sentenças (+/-) e decisões (+/-) proferidas,” porém abaixo no que se refere às audiências realizadas”, estas últimas justamente porque atendido o julgamento abreviado das causas, atendendo o primado da duração razoável do processo (art. 5º, LXXVIII, da CF).

6. Procedimento n. 011804-48.2012.8.24.0600. Suposta desídia judicial: mais uma vez, o promotor local, não se contentando com as decisões judiciais de um juiz, sobretudo com sua forma de gestão e políticas de controle da avalanche processual, recorre indevidamente ao processo disciplinar. Malgrado no passado já cabalmente comprovada a alta produtividade do Juiz. Transparece mais uma vez que se busca negar a proteção da independência e autonomia dos Juízes, negando, dessa forma, a garantia democrática do juiz que seja capaz de se opor às injustiças que porventura possa, inclusive, o Estado-Acusador promover. Poderia inclusive ser mais operoso ainda se não tivessem afetado a saúde do defendente, com procedimentos todos apensados, e apresentado em apenas 4 meses. Há reclamações, das reclamações, um verdadeiro, bis in idem contra o magistrado, violando a sua independência funcional.

7. Procedimento nº 0011467-59.2012.8.24.0600-004. Desvio criminoso de verbas escassas do Fundo da Infância e Adolescência – FIA. O representante ministerial separou mais de 1000 folhas de centenas de processos esparsos para dizer que o juiz é moroso, inexistindo tal, como já dito a CGJ. Houve pedido à CGJ. Porém, efetivamente não houve ação ministerial nos desvios do FIA citados no relatório da Assistente Social. Não se pode punir porque o juiz que não prevaricou, mas sim pediu andamento para recuperação dos desvios de dinheiro que evitariam sim a entrada de novas ações no judiciário e salvariam o destino de crianças e adolescentes.

8. Procedimento nº 0011467-59.2012.8.24.0600-004. Manifestação na Câmara Municipal por convocação do Legislativo. Recursos públicos não recuperados há mais de uma década se tornou assunto do interesse da bancada da oposição, maioria, que convocou o juiz para prestar informações sobre suas atitudes, especialmente o fato de dois carros terem sido guardados na garagem da prefeitura, em lugar de serem destinados ao serviço do Conselho Tutelar e do Abrigo Municipal. A decisão de penhora que interessa os cofres públicos foi inclusive mantida pelo TJSC no Agravo de Instrumento no AI nº 2011.082392-1.

9. Procedimento nº 0011084-81.2012.8.24.0600. Dos subterfúgios de um Comissário de Inf. e Juventude para escapar do poder hierárquico e disciplinar do Diretor do Foro. As ordens do Juiz na tentativa de bem gerir foram descumpridas, contestavam-se decisões do magistrado em verdadeira usurpação do poder de gestão do Poder Judiciário, corolário máximo da boa administração de um fórum tomado pela balbúrdia. Assim, inexistem ilicitudes. Há inclusive processo administrativo contra o funcionário rebelde, Célio Marcelino da Silveira Filho, autuado sob nº 0012513-83.2012.8.24.0600. O Comissário da Inf. e Juventude pregou a discórdia na comarca, gerou quebra de confiança, alegando estar sob “perseguição injusta” quando era um dos mais prestigiados pelo juiz, a ponto de ter ido em um evento de juízes no lugar deste. O Comissário da Inf. e Juventude não aceita superiores e provocava verbal e por escrito o juiz, entre outras barbaridades, a ponto de chamar a Fórum de Arca de Noé, ao escrever ao juiz chamando-o de “Comandante da Nau”.

10. Procedimento nº 0011299-57.2012.8.24.0600. Como um e-mail dirigido à OAB, subseção de Lages, transformou-se em procedimento contra um juiz? Partindo de um e-mail de poucas linhas do Consultor Jurídico da Prefeitura Ernani Luz Junior, enviado a terceiros, que chegou por cópia às mãos de um Juiz-Corregedor, restou afastado do cargo um Juiz elogiado pela comunidade. Com isso, o defendente obriga-se, por forças próprias, sufocado, com assunção de despesas de advogados vários pagos do próprio bolso para provar que inexistiu qualquer infração disciplinar. Inexistiu e não há provas de tratamento desigual algum, senão advertências contra a conduta do consultor que também advogava nas horas vagas, a qual prejudicava o andamento de alguns processos, especialmente um inventário há mais de dez anos atravancado, e que não passou das primeiras declarações.

11. Procedimento nº 0011350-68.2012.8.24.0600, inexistência de efetiva apuração para a apuração de desvio de bens públicos de alto custo (balanças da Polícia Rodoviária Estadual). Seguem os ataques ao defendente, que requisitou Inquérito Policial para apurar o sumiço das balanças de pesagem da rodovia SC-425 , cujos crimes de trânsito estavam sendo colocados nas costas dos motoristas e não contra os causadores de buracos e danificações causadoras dos acidentes. Inexistiu interesse das outras autoridades locais na apuração da retirada de equipamentos caríssimos. Entretanto, na busca da recomposição do patrimônio público, na busca da averiguação de tal desfalque criminoso ou não, decidindo em autos de investigação criminal, portanto, na função jurisdicional plena, um membro do Judiciário foi apontado como desairoso por ninguém menos que o Procurador-Geral de Justiça, cuja iniciativa pela preservação das rodovias se desconhece. Inexistiu ofensa alguma, somente apelo para a importância milionária da questão (preservação de estradas), bem como um oficio cobrando a devolução da investigação que estava parada há meses, enviado de maneira gentil e cortês, quanto tudo já tinha determinação de ir para o arquivo pelo referido Procurador-Geral de Justiça.

12 Procedimentos nº 0012602-09-2012.8.24.0600 e 0012727-74.2012.8.24.0660, da inexistência de abuso de autoridade. Mais uma obra de quem não admite a atuação do Poder Judiciário (uma única ex-Vereadora e um ex-Prefeito) para o que é mais importante para a sociedade, o INTERESSE PÚBLICO, aí incluída a própria manutenção da capacidade de gestão judiciária do Foro, chamada a julgar, um a um, cada direito público subjetivo negado pelos políticos nas portas do hospital da cidade, onde grávidas já estão há muito perdendo bebês. Tudo indevidamente judicializado pela omissão fiscalizatória das demais autoridades. A judicialização da incompetência dos políticos, sobretudo na Saúde Pública, é um problema dos maus administradores, surgindo condenações que agora se revertem contra os magistrados mais rigorosos, pois ficou mais fácil representar o Juiz diferenciado, do que cumprir a decisão ou recorrer como todos fazem. Assim, não há abuso algum do defendente, senão aplicação da Constituição ao caso concreto. Nas palavras de um Desembargador: O papel do juiz na sociedade ultrapassa os limites do mero aplicador e interprete qualificado das leis. Investe-se da condição de agente político propulsor do desenvolvimento social e econômico de sua terra e de sua gente, além de garante do Estado Democrático de Direito. Equipara-se ao estadista, que se preocupa com o bem estar comum, coletivo, enfim, com as gerações futuras, antes de preocupar-se consigo mesmo, ou com os seus. E o juiz, estadista, será se tiver qualidades para, sem perda da independência que lhe confere a ordem jurídica, ao lado do Legislativo e do Executivo, utilizar do Poder Político de que é detentor para decidir em conjunto e simultaneamente as questões de Estado, que incluem a revisão da Constituição e das leis infra-constitucionais, planejamento, orçamento e implementação de políticas públicas, especialmente quanto aos direitos fundamentais sociais […] (Des. Cesar Abreu, Governo Judiciário, 2009, Florianópolis, TJSC)

Não há nem relator ainda!

 

O juiz Fernando Cordioli Garcia, afastado da função em dezembro continua ainda no limbo, pois passado mais de um mês desde seu afastamento o Tribunal não indicou sequer o relator, não dispõe de sindicância ou relatório pronto para que possa ser julgado. 

Desde o afastamento em 5 dezembro ele já contratou nove advogados para sua defesa, conforme vão chegando as petições. Entre ele um famoso jurista defensor do direito alternativo que é a base de sua acusação. 

 

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Para Fernando Garcia tudo foi feito de forma premeditada. A começar, deveria ter sido promovido para a comarca de Canoinhas ainda em novembro, mas foi protelada para que o afastamento ocorresse ainda no exercício do cargo em Otacílio Costa e toda a população acompanhasse a humilhação que lhe foi imposta.

 

 

Publiquei na coluna do CL

 

 

Que o prefeito disponibilize a relação

dos servidores e seus vencimentos

 

Em nota oficial divulgada quarta-feira, a prefeitura informou que o prefeito pretende abrir uma linha de diálogo com os vereadores em torno da reforma e que o objetivo de Elizeu Mattos étransparência total em sua administração”.  Promete explicar o funcionamento da nova forma de gestão, baseada no que propõe a Reforma Administrativa, “sanando dúvidas, ouvindo ideias e reformulando o texto de acordo com as necessidades,” diz a nota. A queixa dos vereadores da oposição é justamente a falta de diálogo, mas Elizeu observou ontem que na semana passada tinha até marcado um jantar com os vereadores, mas constatou que a maioria não se encontrava na cidade. Depois teve de viajar a Brasília e não pode contatar com eles antes da apreciação do projeto. Lembra que está aberto ao diálogo tanto que foi pessoalmente levá-lo à Câmara. Falando sobre a reforma, Elizeu destaca que deve ser analisada do ponto de vista do resultado final. Ele assegura que vai proporcionar uma economia de R$ 16 milhões apenas com a folha. Acho que é justamente isso que os vereadores querem constatar quando reclamam da falta da análise do impacto financeiro. E digo mais, cabe a nova administração a prometida transparência, abrindo a folha de pagamentos para que todos possam ver quantos são os funcionários e quanto recebe cada um. Muitas são as informações que nos chegam, como por exemplo, de que só no mês de dezembro do ano passado teve um professor que recebeu R$ 24.34,00. E ainda, que existem 67 professores que recebem mais de R$ 8 mil por mês e outros ganham R$ 12 mil. É necessário que a nova administração esclareça também se é permitido e legal que servidores, na condição de vereadores, continuem recebendo dois salários: de vereador e de servidor. A verdade é que sabemos a remuneração de quem detém um cargo comissionado, pois o valor é estipulado em lei. O secretário recebe o mesmo que um vereador e os demais cargos correspondem a um percentual desse teto. Mas, quanto aos funcionários, especialmente os contratados ou de carreira, desconhecemos até onde podem chegar esses valores.

 

Felício não acompanhou a bancada

 

Chamou atenção o fato do vereador Felício não votar com a oposição quando da apreciação da emenda da bancada para reduzir o prazo de pagamento da dívida da Lagesprevi. Sinal de que nem tudo é unanimidade na oposição.

 

 

A volta às aulas

 

 

O ano letivo 2013 ainda não começou, mas os setores administrativos das escolas estaduais geridas pela SDR Lages reabriram na segunda semana de janeiro, para atender a pais e alunos.

 

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Foto: Fábio Ramos

 

As limpezas gerais também já começaram, e nesta sexta-feira, os diretores e assessores participaram de uma reunião de trabalho com o secretário regional, Jurandi Agustini, o diretor geral da SDR, Juarez Mattos, e a gerente de Educação, Fátima Ogliari, no auditório da escola Nossa Senhora do Rosário.

 

No próximo dia 14, as 45 unidades da região darão boas vindas a quase 30 mil alunos, matriculados nos ensinos fundamental, médio e profissionalizante.

Eleição na Assembleia

 

 

Por 39 votos contra um, o deputado Joares Ponticelli (PP) foi eleito, sexta-feira, presidente da Assembléia Legislativa.

 

O deputado Sargento Soares (PDT)  apresentou-se como candidato e só teve o voto dele mesmo.

 

A eleição foi fruto de negociação entre os demais partidos. Até o PT votou a favor de Ponticelli.

 

pelo acordo, ele fica um ano na presidência e depois assume Romildo Titon (PMDB).

 

Na Assembléia, o PSD, PMDB e PP estão juntos.

 

 

Por que candidatou-se?

 

 

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Foto: Alexandre Silva Brandão

 

Uma das motivações do deputado Sargento Soares e  apresentar a candidatura é resgatar o debate no Parlamento, já que desde que assumiu o mandato parlamentar, em 2007, os principais projetos foram votados em sessões “atropeladas”, com destaque para os últimos dois anos. “É ruim para a política catarinense que o debate tenha ficado cada vez menor”, lamentou. 

 

Estrutura do esporte estava abandonada

 

 

Técnicos da Associação dos Engenheiros, Arquitetos e Agrônomos do Planalto Catarinense (AEA), Defesa Civil de Lages e Corpo de Bombeiros estiveram ontem, no ginásio Ivo Silveira e no estádio municipal Vidal Ramos Júnior. O motivo da visita foi conhecer a estrutura e encaminhar uma vistoria, por solicitação do prefeito Elizeu Mattos.

 

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Fotos: Nilton Wolff

Consta que os dois locais apresentam graves problemas estruturais.

Laudo técnico poderá ser emitido dentro de no máximo dez dia.

De acordo com o superintendente da FME, Armando Mello Júnior, a grande preocupação é com a segurança destes locais, visto que recebem grande quantidade de pessoas.

No estádio, entre os principais problemas está a falta de acessibilidade aos portadores de necessidades especiais. Também se constatou que não há áreas com sombra suficiente em dias de jogos durante à tarde.

Também precisam ser melhorados os banheiros e área de acesso da imprensa.

 

Ivo Silveira está em piores condições

 

A vistoria deve ser concluída terça-feira (5).

Uma avaliação extraoficial já foi constatado que as saídas de emergência do Ivo Silveira estão totalmente inadequadas, pois não possuem escada em uma saída muito alta. Vários problemas foram encontrados, como vestiários e banheiros inadequados, falta de acessibilidade, a quadra está danificada e não atende às medidas oficiais para jogos de futsal e o telhado precisa ter reparos.

Também foi constatado que os extintores de incêndio estão vencidos e a parte elétrica está totalmente fora das normas.

 

 

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Reforma poderá se mais cara do

que fazer um novo

 

“Será preciso uma avaliação criteriosa para saber se será interditado ou passará por reforma, mas dependendo do que for diagnosticado no laudo técnico, poderá sair mais caro a reforma do que construir um novo ginásio, dentro dos padrões, que poderá ser utilizado até mesmo em campeonatos nacionais”, explica o engenheiro eletricista da AEA, Guiomar Andrade Miranda.