Publiquei na coluna do CL

 

 

Que o prefeito disponibilize a relação

dos servidores e seus vencimentos

 

Em nota oficial divulgada quarta-feira, a prefeitura informou que o prefeito pretende abrir uma linha de diálogo com os vereadores em torno da reforma e que o objetivo de Elizeu Mattos étransparência total em sua administração”.  Promete explicar o funcionamento da nova forma de gestão, baseada no que propõe a Reforma Administrativa, “sanando dúvidas, ouvindo ideias e reformulando o texto de acordo com as necessidades,” diz a nota. A queixa dos vereadores da oposição é justamente a falta de diálogo, mas Elizeu observou ontem que na semana passada tinha até marcado um jantar com os vereadores, mas constatou que a maioria não se encontrava na cidade. Depois teve de viajar a Brasília e não pode contatar com eles antes da apreciação do projeto. Lembra que está aberto ao diálogo tanto que foi pessoalmente levá-lo à Câmara. Falando sobre a reforma, Elizeu destaca que deve ser analisada do ponto de vista do resultado final. Ele assegura que vai proporcionar uma economia de R$ 16 milhões apenas com a folha. Acho que é justamente isso que os vereadores querem constatar quando reclamam da falta da análise do impacto financeiro. E digo mais, cabe a nova administração a prometida transparência, abrindo a folha de pagamentos para que todos possam ver quantos são os funcionários e quanto recebe cada um. Muitas são as informações que nos chegam, como por exemplo, de que só no mês de dezembro do ano passado teve um professor que recebeu R$ 24.34,00. E ainda, que existem 67 professores que recebem mais de R$ 8 mil por mês e outros ganham R$ 12 mil. É necessário que a nova administração esclareça também se é permitido e legal que servidores, na condição de vereadores, continuem recebendo dois salários: de vereador e de servidor. A verdade é que sabemos a remuneração de quem detém um cargo comissionado, pois o valor é estipulado em lei. O secretário recebe o mesmo que um vereador e os demais cargos correspondem a um percentual desse teto. Mas, quanto aos funcionários, especialmente os contratados ou de carreira, desconhecemos até onde podem chegar esses valores.

 

Felício não acompanhou a bancada

 

Chamou atenção o fato do vereador Felício não votar com a oposição quando da apreciação da emenda da bancada para reduzir o prazo de pagamento da dívida da Lagesprevi. Sinal de que nem tudo é unanimidade na oposição.

 

 

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