Publiquei no CL

 

 

 

Solução para o Lagesprevi vinha sendo

estudada pela administração anterior

 

O caso da dívida do Instituto Lagesprevi que em apenas oito meses chegou a R$ 17,5 milhões – referentes ao percentual recolhido do servidor em folha (R$ 6 milhões)  e a parte que a prefeitura deveria recolher para o INSS (R$ 11 milhões)-, levantou uma questão crucial de sobrevivência desse instituição. O problema não é o parcelamento da dívida em 20 ou oito anos – tão debatida n a Câmara dos Vereadores -, mas o que será feito para garantir seu futuro. O atual presidente Dilmar Monarim citava dias desses que estão sendo encaminhados estudos para viabilizá-lo, já que sua situação financeira beira a insustentabilidade. Ainda quando da coletiva do ex-prefeito Renatinho já se falava dessa questão. O ex-secretário Walter Manfrói e o ex-presidente do Lagesprevi, Newton Silveira Júnior,falavam de uma readequação que estava sendo encaminhada pela administração anterior, para encaixá-lo na nova lei previdenciária que estabelece o regime de segregação de massas.  O objetivo dessa readequação é garantir o seu equilíbrio financeiro e atuarial.  Segundo Manfrói, o cálculo atuarial – método matemático e estatístico para determinar o risco e retorno financeiro – mostra que da forma como está o Lagesprevi só tem capacidade de sobrevivência por mais 10 anos. Para ser viável precisaria ter uma sobra mensal de R$ 15 milhões e hoje só sobram 350 mil. Entre pensionistas e aposentados atualmente são 790 o número de segurados e em 10 anos já serão mais de mil. O instituto tem 22 anos e durante todo esse tempo a viabilização foi sendo protelada. Quando da administração de Fernando Coruja até se tentou fazer isso. A prefeitura repassou o terreno da antiga rodoviária ao instituto para permitir que lá se implantasse um shopping. O instituto entraria nessa sociedade, permitindo a possibilidade de criar um fundo de pensão. A proposta não foi entendida e o projeto acabou abortado pelo esforço de alguns comerciais que temiam a concorrência caso se instalasse um shopping em Lages.

 

Monarim se posiciona a respeito

 

 

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Li a respeito da matéria sobre o LagesPrevi no CL de hoje. Sobre os repasses, a Prefeitura do Municipio fez o depósito  no último dia 31 no valor de R$ 2.009.000,00 referente ao repasse de janeiro de 2013 das  contribuições previdenciárias dos servidores do municipio na ordem de 11% e do empregador 22%. A sequencia dos repasses mensais, mais as compensações previdenciárias e os recebimentos mensais dos parcelamentos,  o Instituto vai começar a regularizar a questão financeira imediata. Quanto a questão do déficit Atuarial é um problema mais complexo que esta sendo estudado com cautela e ver qual a solução mais adequada  para deixar o LagesPrevi com superavit necessário para que os próprios servidores através dos gestores do Instituto e seus conselheiros possam fazer as aplicaçõs financeiras mais adequadas e com isso manter o seu  equilibrio Atuarial.

Dilmar Monarim

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