O presidente da Comissão Pró-Voo Regional da Associação Comercial e Industrial de Lages (Acil), Anderson de Souza, diz que a questão envolvendo o trevo de acesso ao aeroporto regional Correia Pinto e, principalmente, a homologação dos voos por instrumento, são pontos que precisam ser superados para que o aeroporto venha a funcionar, efetivamente.
Para ele, dificilmente as empresas comerciais aceitarão operar no local sem os voos por instrumento por causa do risco de cancelamento de voos por questões climáticas.
Fonte: CL
Aeroporto opera por instrumento, aeródromo opera voo visual, simples assim!
Atualmente, voo por instrumento básico é GPS ou ILS mas, dependendo da largura da pista e da categoria do ILS, este (ILS) não pode ser instalado. Motivo que sempre se alerta as autoridades que abandonem a construção de pistas estreitas de 30 metros nas cidades médias e com tráfego potencial para jatos.
O rádio farol de não precisão e sua tecnologia de 1920 também conhecido por NDB, do inglês, Non Directional Beacon, instalado no aeroporto de Correia Pinto, já faz parte do programa oficial de desativação de todos os NDB do território Brasileiro. A instalação do rádio farol NDB para o voo por instrumento foi um erro grosseiro de planejamento.
O planalto Serrano precisa de infraestrutura aeroportuária do século 21 para receber, sem restrições operacionais, os jatos Airbus A320-NEO e Boeing B737-MAX de 175-230 lugares e os jatos regionais de 135-145 assentos Embraer E195-E2 e Airbus A220 e a geração anterior, hoje em operação no Brasil do Airbus A319 e Boeing B737-700.
A totalidade da frota desses modelos corresponderá a 91% de todas as aeronaves comerciais em operação no país.
Pistas curtas, estreitas, de baixa resistência do piso e sem a sofisticação do voo por instrumento que inclui o pouso e também a decolagem não atenderão a moderna aviação e a renovação de frota que está rapidamente em curso nas nossas aéreas. Saudações e bons voos,