Colombo falou como foi feita a municipalização dos serviços de fornecimento de água

A municipalização dos serviços atribuídos à Secretaria Municipal de Águas e Saneamento de Lages (Semasa) se deu por meio da Lei Complementar 181, de 19 de fevereiro de 2003, e o prefeito na época da criação da autarquia era João Raimundo Colombo.

A finalidade legal do organismo era a de coordenação, planejamento, execução de operações, ampliação e melhoramento dos serviços públicos de saneamento básico, mas apesar dos serviços realizados, a Semasa, atualmente, é objeto de investigação dentro do Poder Legislativo, através da Comissão Parlamentar de Inquérito que apura as denúncias de supostas irregularidades em contratos com empresas terceirizadas.

            Nessa semana, a CPI ouviu depoimentos de três dos ex-prefeitos de Lages. Na segunda feira (12) foi Toni Duarte; Elizeu Mattos esteve na Câmara na terça-feira (13); e na quarta feira (14) Raimundo Colombo foi ouvido. O objetivo foi entender a atuação de cada um deles nas questões relacionadas à referida secretaria.

Após abertos os trabalhos pelo presidente da CPI, vereador Heron Souza (PSD), o relator Jair Junior (Podemos) procedeu à fase de questionamentos. Sobre a criação da Semasa, Colombo apresentou documentos comparativos sobre a situação operacional daquela época e expôs seu ponto de vista enquanto administrador do município. “Era uma situação extremamente negativa. Convivíamos com falta de água e sua péssima qualidade” disse ele, que completou: “Baixamos a tarifa em 30%. Dinheiro que antes ia para Florianópolis e não precisava mais ir. Sobrou dinheiro para fazer um programa para doação de banheiros às famílias pobres”. ( isso não é verdade, pois é só buscar as notíciasnos jornais da época. Os banheiros foram feitos com dinheiro da Funasa e o secretário da Semasa da época era o Willy Brum)

Heron comentou a importância das informações coletadas nos depoimentos. “Queremos dar uma resposta à sociedade e essas oitivas esclareceram alguns pontos relacionados ao objetivo da criação da Semasa e como foi a condução de cada um deles enquanto prefeito. É importante observar onde e como iniciou a relação com as empresas terceirizadas que são alvos das investigações, por isso, a contribuição dos ex-prefeitos foi fundamental”, concluiu o vereador.

Os membros da Comissão, também composta pelas vereadoras Katsumi Yamaguchi (Progressistas) e Suzana Duarte (Cidadania) e pelo edil Enio do Vime (PSD), voltarão a se reunir na próxima segunda-feira (19).

8 comentários em “Colombo falou como foi feita a municipalização dos serviços de fornecimento de água”

  1. As “viúvas” estão desdenhando o Jair Júnior.

    Podem estar “ovaladamente” enganadas.

    Ele pode estar começando a se tornar a voz que representa os cidadãos inconformados com a corrupção “percebida”, mas escamoteada, ao externá-la.

    Talvez o “iludido” com as possibilidades eleitorais não seja o Jair Júnior, mas outro (ou outros).

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  2. Cesar, Menos né! O que o Jair está passando pra população é um ser sem equilíbrio pra ser qualquer coisa . Desequilibrado, teve tudo para faturar, mas se perdeu em seu próprio ego. RAPAZ NAO TEM GRANDEZA PARA SER UM GRANDE LIDER!

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  3. Calma gente, o Jair está fazendo o seu papel, tentando desestabilizar o depoente. Até o momento vem honrando o meu voto, o único que tem a coragem de colocar o dedo na cara desses coronéis, espero que continue assim, e acho que deu lugar é na câmara, não no executivo!

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  4. Estrelinha, faz bem o papel de “boca aberta”, mais sem conteúdo como a maioria desses papagaios e o Colombo também esperava mais!!! Aliás professor e aluno, tudo farinha do mesmo saco!!! Nada que uma boquinha não resolva!!!!

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