Já nem posto mais aqui o transbordamento do rio Carahá, pois para isso basta chover mais forte, como foi o caso de ontem à noite. Sempre nos mesmos lugares e da mesma forma. O que estamos esperando são medidas do governo municipal para resolver o problema. Dizem que o prefeito Ceron até já pediu estudo para resolver o problema do alagamento da Avenida Brasil (um dos pontos críticos). No paço as coisas andam muito devagar. Se para fazer o estudo já leva uma gestão inteira, imagina se precisar de alguma obra. E precisa!
Com o dinheiro que Lages conseguiu quando o lageano Hampel esteve na Secretaria da Defesa Civil Nacional, na outra gestão de Ceron, serviu apenas para fazer o diagnóstico e apontar algumas das soluções. Aliás, soluções estas que são caríssimas. Acho que existem outras de menor custo. Já falei aqui e volto a citar, uma das causas que impede a vazão do rio são as pontes cujas estruturas no leito do Carahá, por sí só, já são um entrave para o fluir das águas e ainda servem para juntar o lixo que vem com a chuva.
Estas chuvas rápidas, localizadas e com volumes altos sempre foram uma constante em janeiro e fevereiro, devemos planejar as soluções para tentar evitar isso.
Quando a água é maior que os canais de vazão, não têm jeito. Cidades antigas como a nossa não foram planejadas. Invadiram as margens dos rios.