O subchefe da Casa Civil, Juliano Chiodelli, receber elogios dos vereadores do seu partido ou mesmo dos vereadores do PSD e dos membros da prefeitura não surpreende, tendo em vista as últimas ações do governo do estado em Lages e região. É de conhecimento de todos que os investimentos de mais de R$ 60 milhões do governo tiveram o dedo de Juliano, preocupado que está em fazer o governo Moisés decolar e, especialmente alavancar sua carreira política. A surpresa foi ouvir elogios vindos das hostes do Cidadania da deputada Carmen Zanotto, através da vereadora Suzana Duarte. Foi o que aconteceu na sessão da Câmara, quando ocupou a tribunal para apresentar uma moção de aplauso ao Juliano. Lembrou que “o jovem Lageano sempre se destacou pelas suas iniciativas e atuações a frente de organizações privadas como Acil e Federação Nacional das Juntas Comerciais, na esfera pública como Secretário de Desenvolvimento Econômico do Município de Lages, Presidente da Junta Comercial do Estado de SC e atualmente Sub chefe de gabinete da Casa Civil do Governo. Na atual função, passou por momentos difíceis, quando as paixões político-partidárias entraram em campo, ultrapassando os limites do respeito e da boa convivência, mesmo assim, soube como poucos, manter o equilíbrio, a serenidade e sua crença no governo, sobressaindo com dignidade e espírito público, sem com isso desrespeitar os mais exaltados,” disse ela.
De fato Juliano se manteve ao lado de Moisés nos momentos mais difíceis, ajudando a costurar a governabilidade. O que ele espera agora é justamente isso, obter o reconhecimento por seus feitos não apenas junto ao governo, mas especialmente junto à comunidade lageana.
Ele nunca escondeu suas pretensões. Seu grande objetivo é suceder Antônio Ceron. E não é sem razão que trabalha também essa aproximação com o PSD em nível estadual e local, numa grande engenharia política capaz de garantir a reeleição de Carlos Moisés e colocá-lo na prefeitura de Lages em 2024. A grande questão é: quais seriam seus adversários nessa corrida eleitoral. Na política tudo é possível e as mais estranhas alianças são permitidas. O que hoje parece impossível lá na frente se torna plausível.