Quatro PCH’s para a região de Lages estão aguardando pelas licenças ambientais

A Acil promoveu na segunda-feira, uma reunião técnica para impulsionar a execução da Usina Hidrelétrica Paiquerê e de Pequenas Usinas Hidrelétricas (PCHs) na região de Lages.

A engenheira Priscila Pessini, da empresa Estelar, apresentou o inventário hidrelétrico do Rio Pelotas para implantação da Usina Hidrelétrica Paiquerê, que tem como objetivo reduzir os impactos socioambientais identificados no processo ambiental. Entre as diversas alternativas estudadas, a que foi selecionada representa uma preservação de 87% de vegetação nativa comparada ao estudo inicial, o qual teve sua licença prévia indeferida em 2013. Este estudo também priorizou a não inundação do sítio arqueológico Passo de Santa Vitória.

Gustavo Plieski, do Grupo H2O, apresentou os dados referentes a implantação das PCH Malacara, PCH Gamba, PCH Antoninha e PCH São Matheus ao longo do Rio Lava Tudo, que deverão produzir uma média de 36,94 MW, com um investimento total de pouco mais de R$ 420 milhões. Estas PCH’s estão aguardando a aprovação das licenças ambientais, que já estão protocoladas no Instituto do Meio Ambiente (IMA).

O procurador da República Nazareno Jorgealem Wolff destacou a importância destes projetos para Lages, visto que a situação da energia no município é temerária. 

3 comentários em “Quatro PCH’s para a região de Lages estão aguardando pelas licenças ambientais”

  1. Qual a vantagem para a Região. PCH nao paga royalts. A maioria só emprega na construção. Depois operam de forma praticamente autônomas. A energia não é para a região,.vai para o sistema, a conta de luz nao vai baixar, com ou sem PCH. Talvez na Garganta do Diabo para auxiliar a regularizar as cheias do Caveiras e Carah. Quem ganha é só a empresa que ganhou a licença.

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  2. Parabéns Alexandre pelo esclarecimento. Lages sempre passada pra trás, dessa vz ñ pelo poder público, como sempre acontece, ao que parece . Tem alguém que vai levar algum. O interesse público, o melhor pra cidade e principalmente para o cidadão ficará sempre em último lugar. Por essas e outras atitudes que nunca partem do cidadão comum, aquele que ñ tem poder pra barganhar, nossa região é a mais atrasada de SC…

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  3. Essa empresa que está na eminência de assumir essas pchs, é de total irresponsabilidade, não cumprindo os contratos já firmados no passado com os atingidos. Ainda tem respaldo com o poder público de estar no aguardo de liberações de licença ambiental. Isto é uma vergonha para os representantes públicos. Nós como proprietários das terras não temos direito a licença para derrubar uma vassoura. Agora uns sem vergonhas desses estão aguardando a licença. Só que em minhas terras esses sem vergonhas não colocaram mais os pés. Para que possam vir fazer algum estudo, primeiro terão que comprar, fora isso podem se preparar para terem muita dor de cabeça para realizarem esse projeto. Nesta comunidade não existe trouxas maís como na primeira vez.

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