UM lageano à frente da implantação de um sistema de realização das sessões remotas

Câmaras municipais já começam a realizar sessões remotas com apoio do Senado

Da Comunicação Interna | 01/04/2020, 13h23 – ATUALIZADO EM 01/04/2020, 19h35

A tecnologia e o suporte do Senado Federal auxiliaram a Câmara de Vereadores de São José (SC) a se tornar, nessa terça-feira (31), a primeira Casa Legislativa municipal do Brasil a realizar uma sessão remota. Após a avaliação positiva da experiência, o plano é levar a solução para até 80% do território nacional, conforme o diretor-executivo do Interlegis, Márcio Coimbra.

— Foi um primeiro movimento que precisa ser afinado, mas estou satisfeito por termos conseguido entregar essa transferência de tecnologia. Temos convênio com 4,3 mil câmaras municipais pelo Brasil e há capacidade de levar essa experiência a todas — afirmou Coimbra que comanda o órgão do Senado que promove cooperação entre os legislativos brasileiros.

Ele explicou que a solução usada em São José se chama Sistema de Apoio ao Processo Legislativo Remoto (SAPL-R), uma ferramenta já usada pelo Interlegis para reuniões em vídeo. É um mecanismo diferente do Sistema de Deliberação Remota (SDR), utilizado pelos senadores na última semana, apesar do conceito similar.

Fonte: Agência Senado

O que destaco nesta informação publicada pelo Senado é que foi um lageano, Wendel Gralpner, chefe de comunicação da Câmara de São José, o responsável pela implantação da ferramenta de funcionamento da sessão utilizando softwares gratuitos combinados.

Passaram praticamente a quarentena toda na escolha destas ferramentas e nos testes, priorizando por algo que fosse acessível em qualquer lugar e pudesse oferecer condições para qualquer pessoa participar.
Depois das três primeiras sessões, foram convidados pelo Interlegis do Senado a contribuir nos manuais que vão capacitar câmaras e vereadores do Brasil inteiro.

5 comentários em “UM lageano à frente da implantação de um sistema de realização das sessões remotas”

    • O estado está na primeira frase da matéria. Não há empresas quando a iniciativa é desenvolvida dentro do poder público e é sugerida e utilizada de forma gratuita.

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