Calçadas laterais da praça João Costa não serão refeitas agora, segundo o prefeito Antônio Ceron. Esta obra faz parte da terceira fase do projeto de revitalização do centro.
A primeira fase foi a instalação da iluminação subterrânea; a segunda a revitalização da praça João Costa e a terceira será a revitalização das ruas Nereu Ramos, Coronel Córdova e parte da Correia Pinto. O tapume que está hoje cercando o calçadão será retirado antes de sábado e transportado para a praça da Catedral.
Nesta próxima etapa serão revitalizadas as praças João Ribeiro e a Túlio Fiúza de Carvalho. A ordem de serviço será assinada no ato de inauguração do calçadão, neste sábado.
O prefeito Ceron diz que está conversando com o arquiteto João Argon Preto, idealizador do monumento à Getúlio Vargas para que ele possa ser deslocado cinco metros à esquerda para sair do campo de visão da catedral. Obviamente que parte dele terá de ser reconstruído, mas obedecendo o projeto original.
No caso do calçadão revitalizado que será entregue esta semana, o prefeito observou que por entendimento com a CDL que acompanha o projeto desde o início, o espaço superior do palco não terá mais um restaurante.
A alternativa foi transformar em um espaço Cultural que levará o nome de Aristiliano Ramos e que poderá ser utilizado por uma infinidade de eventos artísticos e culturais.
O café e a livraria previsto no projeto ainda não foram licitados porque houve demora no envio do projeto para à Câmara de Vereadores. Só será realizada posteriormente.
Quanto a arborização do calçadão, o prefeito garante que conterá mais árvores porque além de conservar as que já tinha, foram plantadas outras. Ceron lembra que o calçadão teve três reformas significativas: a primeira quando foi instalada, a revitalização realizada na gestão de Juarez Furtado e esta atual.
Foi recuperada inclusive a placa de inauguração da segunda reforma que deverá ficar no memorial. Também será fixada, no ato da inauguração uma cápsula do tempo, contendo toda a história da praça e do Colégio Aristiliano Ramos, a exemplo do que foi feita quando da reforma feita e encontrada agora durante a obra de revitalização.
Não seria mais conveniente colocar os tapumes na praça da catedral só após o Natal? Evitaria transtornos e críticas sobre o aspecto da cidade justamente nas festas de fim de ano. Fica a sugestão.
Se querem enterrar uma cápsula do tempo na nova praça pequem subsídios representativos de Lages, inclusive com algum material do jornalista Nevio Fernandes, que com certeza tem materiais bem representativos da Lages de outrora e atual.
Nefasta essa decoração. Aparenta um ar soturno, com uma construção baixa e na esquina, estilo rodoviária antiga, de lugar interiorano. A luz que adentrava no calçadão era a melhor parte da praça. Em Balneário Camboriú havia um shopping Russi russi, não fui mais lá, contudo era todo de vidro alto,cheio de luz, ar, sem medo de concorrer com a bela vista do mar. Na Serra tudo tem que ser escuro, o shopping Serra parece um guetto, sem luz, sem ar, sem vida. Parece que a Praça do Calçadão não será diferente. Por que a população de Lages aceita tudo pacificamente. Como um velho ditado popular que temos aqui ” pra quem é”, as coisas são feitas de qualquer modo e entregues. Quem concorda, concorda, que não gostou que se vingue nas urnas. É o único lugar que fazer fascista pensarem. E de fazer corruptos passarem raiva, é ainda a única sepultura de incompetentes que podemos contar .