Pavimentação: acabam, os discursos, as máquinas vão embora, diz Lucas

A pavimentação de ruas foi um dos assuntos abordados pelos vereadores na sessão de segunda-feira. Repercutiu uma discussão que já vem ganhando as ruas de que a promessa era pavimentar as ruas onde passam os ônibus coletivos e as primeiras ordens de serviços foram para ruas que não passam por este critério.

O vereador João Chagas (PSC) disse que está aguardado que saia a licitação de todas as demais que serão pavimentadas com o financiamento da Caixa, porque estas sete ruas que receberam a ordem de serviço não fazem parte de corredores dos ônibus coletivos. Ele diz esperar que em breve saia o restante das ruas para saber quais e onde estão as ruas contempladas e se atendem ao propósito anunciado pela prefeitura.

“Pois é isso que estamos esperando”, diz. Crê que pelo menos uma em cada bairro seja contemplado com a pavimentação. Tem consciência que não dará para tudo, uma vez que tem rua com um a dois quilômetros.

“Não dá para pagar R$ 2 a R$ 4 milhões em apenas uma rua. No bairro Guarujá, a rua onde passa o ônibus tem 1.500 metros”, citou Chagas. Daqui a 15 a 20 dias começa a revitalização da avenida Aujor Luz, segundo o vereador Pedro Figueredo, que também está neste pacote. Como Chagas, ele também sabe que o dinheiro do Finisa não permitirá fazer tudo, “mas será feito o que der. Seja 10, 20 ou trinta ruas, onde o asfalto passar a pessoa que mora lá ficará muito gradecida”, garante Pedro.

Já o vereador Lucas Neves usou da tribuna para observar que “dentre as ordens de serviço que estão entregando, a exceção do bairro Tributo, um dia depois da entrega da ordem de serviço já não havia obra nenhuma”. O prefeito disse por mais de uma vez que só dão a ordem de serviço com as máquinas roncando. Contudo, segundo Lucas, “vão lá, roncam as máquinas, fazem o discurso, descarregam uma meia dúzia de tubos, todo mundo vai embora e uma hora depois as máquinas vão atrás”.

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