Realmente o procurador da empresa que adquiriu o terreno não foi o advogado João Cardoso, mas Luciano Amorim Cardoso. A Farmácia Popular do Trabalhador ficou com 75% da área e o restante 25% ficou com Claudimir Córdova Correia. Portanto, não dá para entender porque o representante da farmácia em questão disse que eu disse mentido e que não foi o arrematador do terreno.
Ameaçou me levar à justiça por causa disso. Este comportamento dele que me faz desconfiar de que tem alguma coisa errada.
E mais….
Os proprietários da Farmácia Popular do Trabalhador Ltda são: esposa, filha e nora de Cardoso.
Como vocês se metem na vida dos outros? Parece ser aquelas fofoqueiras da plantão, que ficam o dia inteiro procurando saber da vida dos outros.
Se você tinha interesse em arrematar, deveria de ter feito a oferta…
Se a justiça determinou fazer o leilão, acredito que esteja tudo certo, oK?
Vão achar o que fazer na vida…
Existem no mercado empresarial a questão do sócio oculto, que possui o dinheiro mas não quer aparecer e o sócio ostensivo, que aparece para as relaçoes comerciais, ninguém na realidade vai desconfiar de uma farmácia comprando uma grande área, para quê, para uma possível intermediação para uma grande empresa ter acesso a um terreno pagando pouco. Parece coisa de cinema ou Sherlock Holmes. É o que mais acontece na realidade esse tipo de negócio. Será que a farmácia é só um laranja na história.
Senhora Olivete,
Há mais de 18 anos a Farmácia em questão pertence a minha família, e é comandada pelos meus dois filhos, farmacêuticos e bioquímicos, um formado pela Universidade Federal e o outro pela Facvest. Com competência, trabalho sério e muita honestidade vão muito bem obrigado. Sem duvida a senhora se equivocou quando me coloca como assessor jurídico da arrematação. Tal afirmação não corresponde aos fatos, uma vez que a mesma é um ato público conduzido pelo juízo da vara competente através de um edital, cabendo a qualquer interessado ler o edital e fazer sua oferta, caso tenha interesse na arrematação. A assessoria neste caso seria econômica, pois trata-se de um negócio como qualquer outro. Tanto meu filho Luciano Cardoso quanto o seu sócio O Sr. Claudimir, além dos recursos, tem muito mais experiência que eu na área econômica e mesmo que eu quisesse opinar, não dependeriam dos meus conselhos, pois não sou expert em economia. A Senhora falta com a verdade, quando diz que o proprietário da referida Farmácia afirmou que não havia arrematado. Primeiro, não sou o proprietário da farmácia, segundo, a senhora em momento algum me perguntou quem seriam os proprietários, e se a farmácia havia ou não arrematado o imóvel. Creio também que não tenha conversado com meu filho, pois o mesmo encontra-se em viagem a Portugal, devendo retornar somente final da semana. Além de que uma arrematação é um negócio público, cabendo a qualquer interessado saber quem foram os arrematadores. A arrematação segue os critérios estabelecidos no edital, fazendo o depósito do valor em juízo, a quem cabe analisar os credores bem como liquidar a sentença. Quando a senhora insinua que deve haver alguma coisa errada, sugiro que faça uma entrevista com o juiz responsável pela causa, pois foi o juiz que diante das dívidas que lhe foram apresentadas e não foram saldadas pelo Jockey Clube, quem determinou a penhora do único bem que o clube possuía. Foi também o Juiz que mandou o seu oficial avaliador, avaliar o terreno e estabelecer o valor que cabia ao mesmo, podendo ir a leilão. Foi também o juiz que assinou e publicou o edital, estabelecendo as regras para o arremate. Os arrematantes depositam os recursos em juízo, cabendo a este avaliar o direito dos credores e de acordo com o crédito preferencial pagar-lhes o que tem direito. Se a senhora suspeita de alguma irregularidade, não se omita, vá a fundo, e descobrindo qualquer ilegalidade dê ciência a sociedade. Deixo contudo uma sugestão: mantenha-se sempre fiel com seu papel de informar a sociedade sobre qualquer fato ocorrido, e verifique sempre os fatos corretos.
Atenciosamente
João Cardoso