Jockey Club deixa de existir, toda a sua área foi leiloada

A cerca de 15 dias a propriedade do Jockey Club de Lages foi a leilão para execução de uma dúvida de R$ 281 mil a um antigo condômino e cerca de R$ 200 mil referente ao não recolhimento do IPTU nos últimos quatro anos. A propriedade foi arrematada por empresários de Criciúma (donos da Farmácia Popular do Trabalhador), representados pelo advogado João Cardoso, no valor de R$ 1,6 milhão com o pagamento de 30% no ato e mais 24 parcelas.

Desta vez a diretoria não se mobilizou para manter o patrimônio do Jockey, como fez o presidente anterior, Carmelino Tessarolo que impediu que fosse a leilão por uma dívida de quase R$ 2 milhões referentes aos impostos em atraso já executados.

Veja que o Jockey foi salvo de um leilão para execução de uma dívida de R$ 2 milhões, mas entregue pela execução de dívidas que não chegam a R$ 500 mil. Acho estranho que a prefeitura, sendo o credor preferencial não tenha intercedido a tempo de incluir o crédito já habilitado do leilão anterior neste de agora para fazer com que a propriedade ficasse com o município. Sabemos que o sonho de vários prefeitos e da comunidade em geral era fazer o parque da cidade nestas imediações já que dispõe de uma área anexa ao jockey ideal para isso.

Esta área chegou a ser doada ao clube, em época distante, mas que até hoje não foi feita a escrituração. Tecnicamente pertence ao município. Entendo que este é um patrimônio que pertence à cidade e que não pode simplesmente cair nas mãos de particulares por valores citados. Acho que seria o caso do Ministério Público intervir porque, me parece um tanto quanto obscura esta transação, embora nada de ilegal. Me pergunto até se o prefeito Ceron está sabendo deste fato. Se não está, fica aqui o alerta!

 

Havia colocado anteriormente que a Farmácia Popular do Trabalhador de Criciúma havia arrematado o leilão do terreno, mas seu proprietário diz que não foi ele e ficou furioso com a informação.

 

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