Ex-secretário defende a necessidade da manutenção das ADRs

O ex-secretário Regional, Juarez Mattos, diz que foi um erro do governo Moisés extinguir com as ADRs, pois criará um imenso problema com a nova centralização dos serviços e ações do governo na capital.

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Como todo o governo e mesmo as empresas privadas é preciso aprimorar os sistemas e nunca acabar com eles. Ele não sabe como ficará por exemplo com relação à prestação de contas dos convênios que o governo mantém na região. Só com as Apaes são mais de 150 em todo o estado e terá de ser criado um mecanismo para facilitar o processo.

Ele, que acompanhou o trabalho das SDRs desde quando foram criadas, observa que o então governador copiou modelos de governo que ele acompanhou em suas viagens ao exterior. Mesmo São Paulo, o governo Dória pode adotar modelo semelhante. Foram no segundo mandato de Raimundo Colombo, transformadas em ADRs, estas secretarias perderam muito de suas funções.

Lembra que inicialmente elas tinham um orçamento e era o Conselho de Desenvolvendo Regionais, composto por membros influentes destas comunidades que determinavam os projetos que seriam contemplados com esses recursos.

Mesmo assim, perdendo forças, as ADRs ainda exerciam um importante papel de facilitador, especialmente no acompanhamento dos convênios. Exemplificou, por exemplo, que no último mês do governo anterior foram necessários fazer o levantamento de alguns convênios.

Tinha prefeituras com algumas pendências que precisavam ser resolvidas. Observa que a prefeitura de São José do Cerrito tinha um dinheiro pendente de R$ 100 mil que não havia sido repassado pelo governo do estado porque faltaram alguns documentos. “Somente em um dia – tinha de ser resolvido num único dia – por cinco vezes houve necessidade de deslocamento entre Lages e o Cerrito. Imagina se fosse necessário ir a Florianópolis para resolver. Não iria conseguir, mesmo porque o trânsito nesta rodovia está cada vez mais complicado”, observou Mattos

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