Políticos lageanos que apoiaram candidatos de fora tiveram uma resposta pífia das urnas

Segundo o vereador Lucas Neves (PP) o resultado das urnas “lavou sua alma”, pois conseguiu uma votação expressiva, mesmo sem o apoio da prefeitura, de parte do partido e de grandes figuras políticas.

Na realidade, Lucas foi o quinto candidato a deputado estadual pelo PP entre os mais votados. Atrás apenas de José Milton Scheffer (o mais votado), João Amin, Altair da Silva, Silvio Dreveck. Ficou na quarta suplência pela coligação (PP/PSD e PSC) ficando atrás de Silvio Dreveck (PP), Jean Kuhlmann (PSD) e Ulisses Gabriel (PSD).

 

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“Se tivéssemos feito o número previsto pelo partido de cadeiras na Assembleia, estaríamos lá”, diz Lucas. O PP previa que faria cinco cadeiras e conseguiu apenas três. A política mudou, contatou o vereador: “Infelizmente os partidos tradicionais sofreram nesta eleição. Isso é um reflexo daquilo que se constituiu ao longo do tempo: a população está indignada com os políticos”.

E mais: “Não conseguimos uma das vagas, mas chegamos ao final da votação contabilizando algo que me deixa feliz: fui o 2º mais votado em Lages. Isso nos dá ânimo para continuar fazendo o que a gente acredita”.

Realmente nesta leitura entendemos porque o vereador diz que lavou a alma. Muito mais ainda porque os candidatos para os quais parte do partido trabalhou, especialmente àqueles ligados ao vice-prefeito, como Silvio Dreveck e Valdir Comin também não se elegeram. O primeiro fez 375 votos em Lages e Comin apenas 101. Na realidade o PSL foi o único partido que foi coeso para as urnas.

Houve disputa entre Lucas e lideranças do PP, discussão entre os apoiadores de Gabriel Ribeiro e a o presidente do PSD João Alberto Duarte. E no MDB muitos não apoiaram o vereador Thiago Oliveira.

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O ex-vereador Mushue Hampel apoiou Valter Gallina (que fez 374 votos em Lages), o secretário regional Juarez Mattos apoiou Cobalchini que fez 150 votos e

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o vereador David Moro apoiou Dirce Heiderscheidt que fez 493 votos.

A considerar a pífia votação destes, esta traição aos companheiros locais, dos quais precisarão no momento em que se candidatarem no futuro, lhes custará muito caro.

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