Em Lages sobraram apenas 81,02% de votos válidos

Em Lages, dos 123 mil eleitores aptos a votarem apenas pouco mais de 98 mil foram às urnas. A abstenção foi a maior já registrada: 20%.

Que somados aos 8% de votos nulos e 7% de votos em branco, sobraram apenas 81,02% de votos válidos (79.742). Com poucos votos e muitos nomes em disputa, acabaram pulverizados.

Confirmou-se que sem os votos de fora não teríamos nenhum deputado eleito, nem mesmo a deputada federal Carmen Zanotto. Dos 84.703 votos que recebeu, apenas 35.787 vieram das urnas de Lages.

O único deputado estadual eleito, Marcius Machado (PR) fez 30.277 votos, mas em Lages, apesar de ficar a frente dos demais, conseguiu 23.474 votos.

Lucas Neves (PP) teve 26.794 votos e ficou na quarta suplência e fez apenas 18.310 votos aqui.

Mesmo o candidato Thiago Oliveira (MDB) fez apenas 4.194 votos em Lages, dos 7.926 que totalizou.

Até mesmo o vereador Bruno Hartmann (PSDB) fez em Lages a metade da votação: dos 5.841 votos que recebeu: 2.657 saíram das urnas locais.

Pesquisas realizadas pelo Instituto On Line – mas não divulgada -, já apontava há cerca de duas semanas que Marcius tinha 20% dos votos a deputado estadual e Lucas ficava na casa dos 18% e, em terceiro lugar, estaria o deputado Gabriel Ribeiro com cerca de 9%, bem próximo ao resultado das urnas.

Ainda bem que não ficamos sem representação, tanto na Câmara dos Deputados como na Assembleia. Pelo menos uma cadeira. Apesar de Lucas estar na suplência há pouca probabilidade de que venha assumir, a não ser que o candidato Gelson Merísio vença no segundo turno e chame quatro dos cinco deputados eleitos.

De qualquer forma, a representação serrana no legislativo foi menor do que a esperada pois se perdeu uma vaga importante no contesto, de Senador, com a derrota de Raimundo Colombo.

É preciso fazer o registro que em Lages ele foi o mais votado, obtendo 28,39% dos votos, pois 44.578 lageano votaram nele. 41.398 outros votaram em Esperidião Amin e 25.722 em Jorginho Melo.

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