Secretário diz que a grande novidade do Samu é que serão qualificados os médicos que irão atuar nos prontos socorros

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Entrevista que fiz com o secretário de estado da Saúde, Vicente Caropreso com relação as mudanças previstas no Samu, sobretudo a transferência da Central de Regulação de Lages para Chapecó.

 Qual a razão de excluir a central de regulação do Samu em Lages?

– Mas hoje temos de ter pessoas altamente qualificadas para atuar no Samu.

Mas não temos aqui?

– Tem, mas, hoje em dia, com o progresso das comunicações não há necessidade de tantas Centrais de Regulação.

Mas temos aqui a maior região em termos de extensão territorial que ficará a descoberto. Porque ao invés de levar para Chapeco não traz a central para Lages?

– Nos ainda não definimos quantas irão ficar. Então é cedo dizer que vai tirar daqui para botar em outro lugar. Vamos com calma. Nós convidamos agora para a gestão do Samu uma pessoa altamente experiente, tenente coronel aviador, com 30 anos de experiência (tenente-coronel João Batista Cordeiro Júnior) que está me ajudando muito a organizar esta nova concepção de Samu. Tenho certeza que ele vai poder organizar muito bem este setor e vamos poder mesclar tanto o Samu – que já vinha fazendo um excelente trabalho como o Corpo de Bombeiros para fazer uma qualificação geral.

Qual será o papel do Corpo de Bombeiros no processo?

– O Corpo de Bombeiros, tanto o voluntário como o militar, é a corporação mais bem avaliada pela população e com muita bagagem para oferecer no rescaldo das pessoas. Não posso deixar esta turma de lado.

O estado prorrogou até o final do ano o contrato com a empresa paulista para tocar o Samu. Qual é o prazo que o estado tem para definir o novo modelo?

-Temos no máximo três meses para lançar a nova proposta. Nós temos o compromisso de falar com a CID, a Inter gestora bipartite – comissão que envolve todos os agentes, tanto os secretários de saúde quando do governo, para a gente fazer uma coisa boa. Já está bom mais vamos fazer melhor.

Então não tem data para implantação e nem está definido se serão oito?

– Não está absolutamente nada definido. Não queremos antecipar algo que não está definido. Para que prestar uma informação distorcida. Quero propor alguma coisa que vai agradar e acima de tudo fortalecer este sistema. A grande novidade é trazer uma política de qualificação não apenas das ambulâncias mas também de quem atende as pessoas nos prontos-socorros de SC. Esta é a grande novidade. Quero qualificar quem atende a pessoa em estado crítico: um médico qualificado que ensina estudantes de medicina, ensina médicos e que irá ficar junto a gerência geral do Samu, em Florianópolis. Ele é que irá qualificar os médicos que vão atender nos prontos-socorros.

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