Setor florestal tem peso significativo na economia de SC, mostra o anuário da ACR

A Associação Catarinense de Empresas Florestais (ACR), lançou ontem (17) o segundo volume do Anuário Estatístico de Base Florestal. 

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José Valmir Calori é o presidente da ACR, que tem sede em Lages

 

Pelas informações levantadas, em 2015, as exportações brasileiras totalizaram US$ 191,1 bilhões. Santa Catarina exportou US$ 7,6 bilhões respondendo por 4,0% do total nacional. No que tange o setor florestal-madeireiro, a participação de Santa Catarina atingiu cerca de 10%, com US$ 1,0 bilhão do total nacional de US$ 10,3 bilhões.
 

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Santa Catarina é o principal estado exportador de móveis de madeira no Brasil. Em 2015, exportou US$ 192,7 milhões, o que representa 44,5% do total nacional. Entre 2006-2015 houve queda acentuada na taxa de crescimento das exportações de Santa Catarina com -6,3% a.a. e -44,5% no período.

 

Das 166 mil empresas da área florestal do Brasil, 14.700 estão em SC, e são responsáveis por 92,6 mil empregos, sobretudo na indústria madeireira e na produção de móveis. 

Em SC, o município que está em primeiro lugar nessa área é Caçador, sendo que Lages está em terceiro lugar. Outros municípios que aparecem entre os 10 primeiros, estão Correia Pinto e Otacílio Costa.

 

 

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Evento reuniu os principais empresários da área e lideranças políticas, como vereadores e o secretário regional, João Alberto Duarte.

 

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Secretário interino da Agricultura, Airton Spiers, que acompanhou a apresentação das informações contidas no anuário, observou que o setor é tão importante que mereceria ter uma secretaria específica só para tratar dessa área, como acontece em alguns países da Europa.

Disse também que a "última geração de agricultores por acaso é essa que está ai" 

O secretário também anunciou que o governo está preparando agora para lançar o Fundam rural, "que levará ponte onde não há ponte, estruturando o campo para que o produtor tenha melhores condições de escoar sua produção e de produzir."

 

Spiers observou que a crise vivemos hoje um crise, mas uma crise acaba sendo uma oportunidade para se fazer as mudanças que estavam sendo adiados. E a previsão é de que "teremos um grande ciclo virtuoso após a crise", diz ele

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