Ministério Público investiga situação de assédio moral na 27ª Regional de Saúde

 

 

Camila Baccin assumiu em 24 de fevereiro de 2014 a 27ª Regional de Saúde e já em novembro do mesmo ano foi alvo de denúncia na Ouvidoria da Secretaria Estadual de Saúde por parte dos funcionários, devido ao seu comportamento com os subordinados, submetendo-os às mais diversas situações de constrangimentos e desrespeito profissional. Camila substituiu Beatriz Montemezzo na função de gerente, quando esta assumiu a direção do Hospital Tereza Ramos, e agora é acusada pelos colegas de ter desestruturado o setor com intrigas e desmandos. Chegou a apresentar denúncias ao Ministério Público contra a própria Beatriz, que foi quem a indicou para o cargo.  De início as queixas contra Camila foram levadas ao Secretário regional e ao deputado Gabriel Ribeiro.

 

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Sem que houvesse uma solução, os servidores recorreram, em maio do ano passado, ao Sindicato dos Trabalhadores em Estabelecimento de Serviços de Saúde de Lages e Região, para que esse atuasse como mediador no conflito (Ata de 13/05/2015).

 

O próprio secretário Regional participou da reunião, assinando a ata, prometendo solução para o caso. A série de providências tomadas pelos funcionários pelo caminho administrativo, desde abril do ano passado, não resultou em nada.

 

Oito dos cerca de 50 funcionários da regional (incluindo ai alguns fantasmas), alguns com mais de 30 anos de serviço, decidiram então apresentar uma carta denúncia ao Ministério Público, acusando-a de assédio moral.

O promotor Jean Pierre Campos recebeu a denúncia e está investigando o caso, sendo que já tomou os primeiros depoimentos. Se dizendo “protegida, portanto comigo ninguém mexe”, Camila Baccin tem dificultado a vida dos servidores da Regional desde quando lá chegou.

Bem no estilo “eu mando, vocês obedecem”, não respeita nenhum dos profissionais que lá trabalham, criando situações de constrangimento, destituindo-os de coordenação de comitês sem nenhuma justificativa, promovendo transferências e substituições sem o conhecimento e consentimento dos mesmos.

 

Fatos foram narrados e constam da ata da reunião do sindicato

 

Fazendo ameaças de cortes e processos administrativos. Na ata da reunião do sindicato consta até o caso de uma servidora em gozo de licença-prêmio, em viagem no exterior que foi chamada a “se apresentar de imediato ao trabalho sob a alegação de que estava “ausente do serviço”.

 

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