Não adianta, as obras da UPA não andam!

 

A proposta de implantação das Unidades de Pronto Atendimento (UPA) por parte do governo federal, da qual Lages foi contemplada com uma delas, é substituir os atuais Prontos Socorros, com capacidade de atender casos de maior complexidade do que oferece hoje, com atendimento 24 horas e de abrangência regional.

 

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A previsão é de que possa dobrar o número de atendimentos feitos hoje no Tito Bianchini (que são 400). 

Foi ainda na época em que a hoje deputada Carmen Zanotto era secretária Estadual da Saúde que ocorreu a aprovação do projeto e com o imediato início das obras. De fato iniciaram em outubro de 2011, mas desde o começo a Construtora Formigoni, de Tubarão (SC) não colocou mais do que cinco a sete operários para tocar a obra.

Além de que, dos investimentos de R$ 3 milhões previstos inicialmente ( R$ 1,2 milhão seria a contrapartida do município), sofreu um acréscimo de mais de R$ 1 milhão com o aditivo, por conta dos ajustes feitos em 2013 porque o projeto não previu que o tipo de solo do local exigia uma estrutura de sustentação mais reforçada.

Quando feita a retomada, a promessa era de que ficaria pronta em dezembro de 2014.

 

Nas várias tentativas de agilização da construção, a empresa fez diferentes previsões para conclusão e nenhuma delas foi cumprida e, o que é pior: continuam com apenas três ou quatro operários.

 

Recentemente o prefeito interino, Toni Duarte, esteve no Ministério da Saúde pedindo prorrogação de prazo para conclusão da UPA, exibindo inclusive um documento onde a construtora se comprometia a agilizar as obras, disponibilizando maior número de operários. Mesmo assim, de nada adiantou. Continua da mesma forma, a passos de tartaruga. Não vejo a possibilidade da construtora concluir a obra e quanto mais demorar, mas cara sairá.

 

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Olha como a UPA  deverá ficar quando pronta 

O que era para ser inaugurada ainda no governo de Renatinho, atravessará mais essa administração e quiçá possa estar pronta na próxima. Porque no ritmo atual levará ainda alguns anos para concluir, isso se a construtora não abandonar de vez no meio do caminho.

 

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