A Eletrobras está destinando recursos para viabilizar estudos e diagnósticos de percalços em diferentes companhias que operam sistemas de fornecimento de água potável no país. Lages foi o único município do Sul do Brasil a ser contemplado.
Convênio foi assinado ontem (foto: Marcio Ávila)
A cidade conta com 779.900 metros de rede de água, ou seja, mais de sete quilômetros. Em 2012 foi criado um laboratório na Uniplac para promover a eficiência hidroenergética em saneamento, denominado Latiens. Lá será feito o diagnóstico de eficiência para diminuir o desperdício de água.
Perda de 40% da água tratada
“Em Lages temos uma perda de água tratada na ordem de 40% depois que chega na Semasa e distribui-se para a cidade”, pontua o coordenador do projeto, o engenheiro eletricista Juliano Leite.
A Semasa tem um custo mensal em torno de R$ 400 mil de energia elétrica. “A ideia é adequar bombas e adutoras, instrumentos de captação de água e instalar motores melhores e fazer adequações na conta de energia elétrica junto à Celesc para reduzir os custos ao longo do tempo”, pondera o coordenador.
Tubulação no centro é muito antiga
Outros pontos previamente detectados referem-se às tubulações antigas existentes em Lages, com mais de 40 anos, especialmente na área mais central.
“Há tubulações no Centro que ainda são feitas de manilhas de barro. A substituição deveria ser por concreto (as principais) ou PVC, para vicinais. Motores antigos também são um impasse, bem como a subestação que os gerencia precisa de alterações”, adianta Juliano.