Ceron intermedia soluções para a usina não fechar

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O prefeito Antonio Ceron intermediou ontem (15), na Pousada Rural, encontro entre os dirigentes do Sindicato da Madeira de Lages -Sindimadeira, e o governador Raimundo Colombo. para discutir a respeito do fechamento dsa usina Co-Geradora Lages Bionergética Ltda (ex-Tractebel).

O encontro também teve a participação do presidente da Celesc, Cleverson Siewert, do secretário da Fazenda, Antonio Gavazzoni, além do presidente da SC Parcerias, Paulo César da Costa. 

O Governo prometeu estudar alternativas. Entre elas parcelamento da multa contratual para migração imediata (em 01 de abril de 2017) das indústrias envolvidas no projeto para o Mercado Livre de Energia, de parte da Celesc, uma vez que a isenção da multa não há como ser concedida.

Outra medida apontada é a da possibilidade de compensar novas empresas que possam efetuar a compra de energia através de incentivos como os de isenção da taxa de transmissão, somando-se às sete empresas compradoras que hoje contam com o benefício.

 

Renúncia de R$ 4,3 milhões

 

Por outro lado, as empresas que já estão buscando energia elétrica diretamente da Lages Bioenergética, e visando amenizar o impacto que a indústria sofrerá no seu faturamento, a indústria madeireira já concordou em reduzir os preços da biomassa de R$ 53,00/ton. (em média) para R$ 35,00/ton., renunciando a R$ 4,3 milhões, no mínimo, por ano em faturamento. Isso atende parte das reivindicações da Usina. “No dia 31 de março ou a questão vai para o mercado livre, ou as empresas locais se obrigam a comprar toda a energia gerada pela Usina de Biomassa”, ressalta o presidente do Sindimadeira, José César Feldhaus.

Por exemplo, a Celesc deverá estudar a criação de um novo modelo de exploração da energia gerada, e fazer a cogeração, com a venda mais barata às empresas. A ideia é que a proposta a ser concebida propicie mais um ano de produção, o que dará tempo para que as empresas locais compradoras do modo energético, encontrem uma saída definitiva para o aproveitamento da energia à base de biomassa.

Por outro lado, o setor, em que pese crise econômica, apresenta desempenho positivo tanto econômico quanto na geração de novos empregos, hoje gerando em torno de 3.900 empregos diretos na região da Serra Catarinense. 

Presidente Aidamar diz que agora irá requerer “o direito de resposta”. Mas é tudo o que queremos: “respostas”

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Presidente da Câmara, Aidamar Hoffer foi a Rádio Clube, hoje pela manhã e falou para Adilson Oliveira que as informações sobre as demissões que saíram nos blogs faltam com a verdade. Mas admite que o TC do Ministério Público determinou a demissão de três assessosres. Quero então saber onde está a mentira na matéria divulgada.

Disse também que de "agora em diante não iremos mais deixar ninguém sem resposta. Vamos requerer o direito de resposta" . Ótimo, pois é tudo o que, nós da imprensa, queremos. Neste caso das demissões, por exemplo, mandei mensagem em seu wattsApp, converseu com seu assessor para que confirmassem as informações e não fui atendida.

Disse ela que reduziu 10 cargos comissionados, ou seja, 30% dos comissionados. E dos cargos que o Ministério Público tinha recomendado a extinção tinham sido ocupados apenas três.

Um deles, sabemos, é o cargo de assessor econômico. Para ser transparente, na entrevista com Adilson Oliveira, deveria ter dito quais são os cargos e qual foi o encaminhamento realizado, mas não o fez.

Ela havia prometido que no primeiro dia dos trabalhos da Câmara chamaria a imprensa para falar a respeito das mudanças. Também não fez.

Quando recebeu a determinação do Ministério Público deveria também ter chamado a imprensa para falar a respeito. Isto é o que faria um bom gestor público.

Do contrário, só dá margem para a especulação! E, é evidente que a imprensa o fará.

 

Agora vereador está querendo mudar nome de rua

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Acho que o vereador Amarildo Farias foi infeliz em sua proposta de designação da rua Emiliano Ramos para Via Gastronômica Daniel Binatti.

Nada contra o saudoso professor Binatti, que merece muito mais do que a denominação de uma rua.

Mas o vereador sequer consultou os moradores da rua e idealizadores da Via Gastronômica Emiliano Ramos

Um deles, Edézio Forbici, diz que ele não está “respeitando a história desta via que tem mais de 150 anos. Para mudar o nome seria precisa mudar toda a documentação. O vereador não tem noção do que seria preciso alterar para a mudança do nome, especialmente com relação ao material de divulgação e o trabalho de marketing feito até agora. Tem, inclusive, um grande impacto financeiro”.

Não tem nem sentido o vereador entrar com projeto para dar novo nome a uma rua que já o tem.

 

Por falar em Via Gastronômica…. olha o que Suleima Muhieddine Schafaschek comentou no Facebook a respeito da Via Gastronômica:

"O que resolveram chamar de via Gastronomia nada mais é que uma via Falída. Tivemos restaurante lá por 4 anos , e o movimento nem se compara com o antes e depois dá revitalização. Os alugueis aumentaram e o movimento caiu… O principal motivo?? Estacionamento. Os clientes reclamavam diariamente com a falta de estacionamento, o projeto que era pra ser colocado mesinhas na calçada, não pensaram que nosso clima continuaria o mesmo?? Quantos dias no ano poderíamos ter mesinhas na calçada?? Alguns dizem que aahhh a população tem que mudar a cabeça pq em cidade grande as pessoas deixam os carros estacionados longe do local, isso acostuma.. tá!! E até quando a população se acostumar ( oque acho bem difícil isso acontecer) oque elas fazem?? Vão para outro lugar.  Aaaaahhh aiii tmb lembrando tinha o tal encontro dos amigos.. que cada barraca era 600 reais. E quem tinha estabelecimento no local ficava dois dias sem faturamento , sexta e sábado , pq trancavam as ruas para encher a cara, urinar e vomitar na porta do estabelecimentos, pelo menos isso já não acontece mais. Mas aqui um conselho para alguém que queira se instalar na Via Gastronomica. É uma cilada!!"

Lucas vai ao interior levar o convite para a audiência

 
O vereador Lucas Neves solicitou audiência pública para discutir a respeito da situação das estradas do interior e foi marcada para o dia 2 de março, às 19h30.
 
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Agora ele quer garantir a presença dos principais interessados na questão:  os moradores do interior. Por isso, na quarta-feira (15/2) percorreu as localidades do interior para convidar os moradores.
 
Conta que, "no trajeto visitei a escola municipal da localidade de Potreiros, onde acompanhei de perto o trabalho dos servidores públicos que atuam por lá". 
 
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E diz mais: "A realização dessa audiência surgiu de uma necessidade de identifiquei ao conversar com moradores do interior. Ao verificar o Plano Municipal de Desenvolvimento Rural percebi que uma das ações do plano é justamente a realização de audiências". 
 
Informações importantes:
– Em Lages são mais de 30 localidades no interior;
– 2,7 mil pessoas vivem na área rural;
– São aproximadamente 1,6 mil quilômetros de estradas;
– O movimento da agricultura e pecuária é de aproximadamente R$ 110 milhões por ano;
 

CDL pede ao representante da RBS a mudança do sinal em Otacílio Costa

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O presidente de operações do Grupo RBS em SC, Mário Neves esteve na CDL para explicar como está acontecendo a transição do comando do Grupo RBS no estado.

 

Em abril deve ocorrer o lançamento da nova marca da empresa.  “Nada muda na nossa independência editorial e valores. A essência dos nossos veículos continua sendo a mesma, informar”.

 

Um dos pedidos dos membros da diretoria da CDL é a ampliação do sinal de TV da RBS para Otacílio Costa. Atualmente, o município recebe sinal de Blumenau. Mario prometeu avaliar a possibilidade. Ele acredita que hoje, com o desenvolvimento de novas tecnologias, há uma chance da mudança de sinal.

 

Foto: Catarinas

Governo está ajudando os agricultores a regularizarem suas escrituras

 

Em toda a região serrana é comum filhos herdarem áreas de terra e darem continuidade ao trabalho dos pais sem se preocupar com a documentação. Nesta quarta-feira, em Otacílio Costa, 700 pequenos agricultores receberam do Governo do Estado títulos que regularizam situações desse tipo.

 

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O deputado Gabriel Ribeiro (PSD), que participou do ato, destacou a importância da terra estar registrada no nome do proprietário: “É uma segurança jurídica para ele, para a família e para os descendentes”, enfatizou.

O governador Raimundo Colombo lembrou de uma história familiar, de dois tios que receberam herança, sendo que um encaminhou a documentação e o outro não, e fez breve relato dos problemas enfrentados pelo tio que não registrou a terra. Aliás, o governador sempre conduz seu discurso com uma boa história embaixo do braço.

Este documento entregue não é definitivo, mas necessário para a regularização fundiária dos imóveis junto aos cartórios. Essa fase do programa atendeu 700 famílias de Otacílio Costa e de Palmeira que enfrentam problemas com partilha, posse ou antigos contratos de compra e venda. Desde 2011, o Programa de Regularização Fundiária beneficiou mais de 4 mil agricultores, sendo 1.378 de Lages. 

 

Amures cria comissão para ir ao governador tratar do transporte escolar

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Sob a liderança do prefeito de Correia Pinto, Celso Rogério Pereira, profundo conhecedor da educação, uma comissão formada por prefeitos e técnicos vai elaborar estudos sobre os custos do transporte escolar. 

Um gargalo que se arrasta há anos sem solução.

A região tem as maiores distâncias, as piores estradas e recebe valor igual a todos os demais municípios para transportar alunos, cuja responsabilidade é do governo do Estado. Em outros anos, os prefeitos ameaçaram até paralisar com o transporte de alunos da rede estadual. Mas só ameaçaram e na prática se encolheram.

Quanto aos atuais prefeitos é uma incógnita, depois do estudo pronto, qual será o tom da conversa com o governo do Estado.

Colombo diz que 2017 ainda será um ano difícil, embora melhor que 2016

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O governador Raimundo Colombo e o vice Eduardo Pinho Moreira abriram a reunião do colegiado pleno,ontem (15), em Lages, destacando vitórias catarinenses em 2016 ao mesmo tempo em que alertaram para os desafios de 2017. A meta é o equilíbrio nas contas públicas, a exemplo do que foi conquistado no ano passado.

"O foco é manter o equilíbrio financeiro. O ano de 2017 será melhor do que 2016 mas ainda será um ano difícil. Vamos fazer os cortes que são necessários, eliminar desperdícios e fazer o que está programado, dando atenção especial para os investimentos nas áreas de saúde e segurança pública, setores que estão demandando muito. É um trabalho que não se faz com a vontade de uma pessoa, mas sim com um trabalho de equipe que se constrói todos os dias", afirmou Colombo.

A reunião do colegiado prossegue hoje.

Foto:  Júlio Cavalheiro/Secom

Vereador defende que moradores de áreas verdes recebam escritura

 

A regularização fundiária das propriedades rurais que está sendo encaminhada pela Secretaria estadual da Agricultura, acabou ressoando na Câmara, na sessão de segunda-feira e rendendo até uns pronunciamentos que merecem registro: um pelo teor da denúncia e outro pelas intenções equivocadas ou desbaratadas.

O assunto foi motivado pelo anúncio de que quase 30 mil proprietários de áreas rurais não têm escritura em seu nome na Serra.

Sabemos que desde a gestão passada o vereador David Moro vem trabalhando juntamente com a deputada Dirce Heiderscheidt para ajudar os mutuários de condomínios habitacionais a obterem a escritura de suas casas ou apartamentos. Ele ocupou a tribuna para informar que continua atuando neste sentido que atinge um universo de cerca de três mil mutuários só em Lages e pede que a prefeitura continue este trabalho de regularização dos loteamentos.

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Mas, o vereador João Chagas foi ao microfone para dizer que está ingressando com denúncia junto ao Ministério Público porque tem um vereador que se elegeu doando áreas verdes. O que foi confirmado pelo vereador Vone. “Tem gente eleita aqui que deu casa em área verde e não consegue agora legalizar”, disse.

Embora não tenha dito quem foi o vereador.

E, disse mais ainda: foi contratada uma empresa para legalizar os imóveis (providenciar as escrituras) e esta terceirizou o serviço e muitas pessoas que pagaram para obterem a escritura estão até hoje sem o documento.

Acho que se o vereador Chagas tem provas, precisa mesmo fazer a denúncia.

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Já a interferência do vereador Ivanildo Pereira, foi para defender sua ideia de que todas as áreas verdes devem ser distribuídas entre aqueles que não tem. “É um direito do povo pobre ter seu documentozinho pois ele não tem condições de morar em apartamento. Eu vou lutar por isso”, disse ele ao usar o microfone em um aparte.

Com outras palavras está incentivando a invasão das áreas verdes, sem ter a mínima noção da legislação que rege a ocupação territorial urbana. E, sua função como vereador é justamente legislar!

Acho que é importante termos representantes de todas as camadas da sociedade, contudo, os partidos que os elegem têm de ter responsabilidade em orientá-los para fazer valer o mandato. O vereador nem pode se rebelar, neste caso, porque só está lá por causa da soma do esforço dos demais candidatos e do partido, portanto, o mandato não é apenas seu.