Olivete Salmória

O Ministério Público intimou os proprietários da Fibroplast, para que colha a assinatura dos funcionários porque houve denúncia de assedio moral e abuso do poder ao intimidar os seus subordinados para votar em um determinado candidato.

“Eu não posso sequer, na minha empresa, expor a minha opinião”, disse o diretor.  “Por causa da porcaria deste governo que está aí há dois anos tive de demitir 40 funcionários e você sabem o quanto me custou fazer isso. Ninguém paga minhas contas e aqui na minha empresa quem manda sou eu. Não obrigo ninguém a votar em ninguém, apenas expresso a minha opinião”, disse ele.

O que motivou a denúncia foi o fato de que a direção da empresa disse aos funcionários que se um determinado candidato vencesse, na segunda-feira não trabalhariam. 

Gilson Marques, do partido Novo, conseguiu eleger-se deputado federal com apenas 27.443 votos.

22 outros candidatos a federal fizeram mais votos do que ele, entre outros a Ana Paulo Lima (76.304). Tebaldi (71.528) e Colatto (71.453).

Este é um fenômeno eleitoral que nem é tão democrático assim. 

“A votação de domingo lavou a minha alma. A gente conseguiu, mesmo sem alguns apoios, como por exemplo, da prefeitura, de parte do partido e de grandes figuras, conseguimos porque tivemos o apoio do povo porque tivemos serviço prestado, respaldo e credibilidade. Fui o 5º mais votado do PP e fiquei na terceira suplência na coligação. E, se tivéssemos feito o número de votos que o partido previa, estaríamos lá. A política mudou. Infelizmente os partidos tradicionais sofreram nesta eleição. Isso é um reflexo daquilo que se constituiu ao longo do tempo: a população está indignada com os políticos. Não conseguimos uma das vagas, mas chegamos ao final da votação contabilizando algo que me deixa feliz: fui o 2º mais votado em Lages. Isso nos dá ânimo para continuar fazendo o que a gente acredita”.

Declaração do vereador Lucas Neves (PP) durante a sessão da Câmara de segunda-feira, ao falar do resultado de sua campanha a deputado estadual.

Sabemos que parte do PP, especialmente a ala ligada ao vice-prefeito Juliano Polese, trabalhou pela eleição de Silvio Drevek e Comin e ambos  derrotados nas urnas.

No projeto de revitalização do centro de Lages cuja ordem de serviço deverá estar sendo assinada nos próximos dias, também foi incluída a pavimentação da rua Coronel Córdova e a repaginação da praça João Ribeiro.

Nesta última deverá contemplar o remanejamento do monumento a Getúlio Vargas.

Segundo o prefeito Ceron ele deverá conversar com o idealizador do monumento, o engenheiro João Preto, para ver da possibilidade de removê-lo do local, afastando alguns metros para tirá-lo da frente da catedral.

Marcius Machado disse ontem que vai cumprir os quatro anos de mandato como deputado. É um aviso para aqueles que pensam que estará aqui no ano que vem para concorrer a prefeito de Lages.

Há que defenda que a eleição a prefeito deverá ser disputada pelo ex-governador Raimundo Colombo, para quem o atual prefeito abriria mão, e a deputada Carmen Zanotto. Será?

Eu não vejo sentido que depois de ser senador e governador venha disputar o cargo de prefeito.

Aqui mesmo temos alguns exemplos deste tipo de "políticos", que não sabem que não farão mais do que 300 votos, mas que se candidatam para "tirar férias"Em  do trabalho e ganhar visibilidade em nome da democracia.

Concordo com Moacir Pereira que deveriam ser punidos pois representam um custo para o estado e atrapalham o processo de escolha uma vez que reivindicam igual oportunidade e espaço na mídia, sem sequer ter o que dizer ou propor.

Tanto o ex-governador Raimundo Colombo, quanto o deputado estadual Gabriel Ribeiro, do PSD, se recolheram após a derrota nas urnas e recusam dar entrevista.  Realmente é uma derrota difícil de digerir.

Quem falou a respeito do desempenho do PSD em Lages foi o prefeito Antônio Ceron, como vice-presidente do partido, no estado.

Contou ao DC que há cerca de 10 dias antes das eleições o partido já tinha identificado o crescimento da onda Bolsonaro “que representa essa insatisfação que tomou conta do Brasil e ele surgiu como desaguador desse sentimento”

Sobre a mensagem deixada pelas urnas ele diz:

Apesar de uma campanha desigual, em relação ao tempo de propaganda eleitoral gratuita em rádio e televisão, recursos escassos por não utilizar do fundo público de financiamento eleitoral e sem poder contar com a estrutura da máquina pública nos municípios, o PSL/SC não só está no segundo turno para Governo, como também, elegeu quatro deputados federais e seis deputados estaduais.

“O primeiro passo para a uma mudança foi dado. Conseguimos devolver esperança ao cidadão e mostrar que com união podemos fazer muito mais pelo nosso Estado e país. Agora é uma nova luta, um segundo turno e estamos muito confiantes que a mudança em Santa Catarina já iniciou”, destaca o candidato ao Governo Comandante Moisés.

“Nos apresentamos como uma mudança e estamos saindo mais do que vitoriosos com esses milhares de votos de pessoas que estão descontentes com o rumo do Estado e do país e que hoje puderam manifestar seu desejo de mudança. É só o início de uma grande história em Santa Catarina, na Câmara Federal e no Brasil. Um legado pros nossos filhos e netos. Um novo Brasil”, declara o Presidente do PSL/SC Lucas Esmeraldino, finalizando com um “agradecimento especial ao exército de candidatos que percorreu todos os cantos do nosso Estado, levando a esperança de um Brasil e de uma Santa Catarina melhor para todos”.

Fotos: Mariane Mendes

Coronel Chrisóstomo, que concorreu a prefeito em Lages (acabou fora da disputa) elegeu-se deputado federal por Rondónia, pelo PSL, com 28.341 votos.

Em 2016 ele estava filiado ao PRB que na última hora integrou a coligação do candidato Roberto Amaral (PSDB). 

Coronel João Chrisóstomo repudiou o que chamou de "arranjo político" que lhe tirou da disputa a prefeito.