
Foto: Susana Küster/ArquivoCL
. A realidade é apontada em relatório elaborado pela Secretaria de Estado de Infraestrutura, a pedido do gerente de administração do hospital, Joel da Silva. A inspeção no prédio foi realizado em agosto de 2019 com o objetivo de justificar as obras. De forma minuciosa, foi comprovado onde é preciso pintar ou consertar paredes, como algumas cantoneiras que estão quebradas.
Os espaços terceirizados não foram vistoriados, já que segundo Silva, a responsabilidade da manutenção preventiva e corretiva é das empresas contratadas. Ele conta que quanto ao restante da edificação, as reformas são feitas conforme à necessidade e quando se verifica a viabilidade dos recursos.
A Secretaria de Estado da Saúde foi informada para que a reforma do hospital efetivamente aconteça. Porém, não foi divulgado quando isso acontecerá. No documento enviado pelo gerente é descrito que as recomendações estão seguindo o fluxo da gestão administrativa e serão atendidas.
Sobre a lavanderia do hospital, que está em processo licitatório para a reforma, Silva disse que é uma das prioridades a serem realizadas neste ano. O jornal pediu acesso à Secretaria de Estado da Saúde para fazer as fotos internas da estrutura, mas não foi autorizado.
O engenheiro civil e professor universitário de patologia das construções, Fabiano Ventura dos Santos explica o relatório de inspeção predial feito no hospital. Bem detalhado, o laudo do relatório mostra que a inspeção foi visual e detectou rachaduras, rebocos ocos, mofo e pintura descascada. Pela conclusão do documento, dá a entender que é necessário somente o reparo dos defeitos constatados e não na edificação inteira.
Relatório aponta necessidade de reforma no hospital