Sessão tumultuada na votação da reforma da previdência municipal

Foi bastante tumultuada a sessão da Câmara desta segunda-feira, quando foi à votação o projeto de reforma da previdência municipal. Os servidores municipais lotaram o plenário e muitos ainda acompanharam fora do recinto da Câmara, gritando palavras de ordem e interrompendo as falas, impedindo que os vereadores – especialmente o presidente Gerson – se pronunciassem. A sessão foi interrompida por várias vezes.

O presidente da Casa, vereador Gérson Omar dos Santos, foi vaiado todas as vezes que falou no microfone, e interrompeu a sessão por incríveis seis vezes. Em determinado momento, o público chegou a virar as costas para a mesa diretora.

Os vereadores da aposição, especialmente Elaine Moraes e Jair Júnior foram insistentes na necessidade de que o projeto fosse amplamente discutido antes de ir à votação. O presidente Gerson observou que eles se comprometeram a pô-lo em discussão, mas isso deve acontecer quando vier para a Câmara a regulamentação deste novo item da Lei Orgânica.

A questão polêmica foi a fixação da idade mínima de 62 anos para as mulheres e 65 anos para os homens se aposentarem a partir da aprovação da reforma.

O projeto foi finalmente aprovado com a maioria absoluta dos votos com apenas quatro votos contra. Os vereadores do PSL votaram todos a favor. Como se trata de mudança da Lei Orgânica a matéria terá ainda de ir à uma segunda votação.

5 comentários em “Sessão tumultuada na votação da reforma da previdência municipal”

  1. Triste o servidor entra com uma expectativa de ser valorizado. No decorrer da caminhada tudo muda. Incham a máquina pública depois tem que ajustar sempre com os efetivos. É assim em todas as esferas do poder público…

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  2. Pra que tanta urgência? Porquê não ouvir os servidores e sindicatos e não deixar que aconteça a audiência que foi protocolizada a tempo, mas que o coronel Gerson não deixou acontecer.
    Ceron tem ampla maioria na Câmara. Agora que fisgou o PSL com cargos para amigos do Bruno, Nei e Gabriel, tudo ficou mais fácil. Ceron tem também o jurídico da câmara na mão dele. Tudo passa…

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  3. Governo federal fez reforma. Governo estadual fez 2 reformas (Colombo e Moises). Municípios que não fizerem a reforma não recebem repasses do governo federal. São 2 milhões por mês do município para complementar a aposentadoria municipal. Tem de mudar, isto não é mais possível.

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  4. A reforma é necessária pelo menos, é o q vendem p população. Só q deve ser amplamente discutida, com servidores. DETALHE ELA DEVE SER BRANDA NA TRANSIÇÃO DOS QUE JÁ ESTÃO NA ATIVA. De outra forma, deve ser encarada como traição.

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  5. Mais concursos mais arrecadação. Contudo no contrato seguram os cabos eleitorais e parentes de políticos. Aí a arrecadação diminui e as reformas vem. Desmotivar os servidores efetivos, até o setor público virar apenas contratos e seletivos, já é assim em vários municípios. Lages está caminhando pra isso, e o eleitor lageano, vem deixando de votar.! Resultado sempre se elege o mesmo grupo, que ferra cada vez mais com o servidor, precarizando o atendimento da população. A maioria da população precisa muito dos serviços públicos, principalmente os mais carentes. Já a qualidade fica comprometida

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