Situação crítica da Argentina faz com que algumas pessoas aportem em Lages

Há cerca de 30 dias um grupo de 17 argentinos se instalaram em Lages, na calçada próximo a Total, no Bairro Coral e ali quiseram se estabelecer embaixo de lonas. A secretaria da Assistência Social informou a eles que para permanecer aqui teriam de encontrar emprego. Não quiseram porque, diziam eles, fazer malabarismos nas sinaleiras rendia mais. Um deles confessou que conseguia levantar até R$ 300,00 por dia. Qual emprego iria garantir isso? Nenhum, considerando a qualificação deles.

Segundo o secretário Jean Pierre, conseguiram então contatar com a família e localizou parentes em Joinville, para onde então o grupo se dirigiu.

Esta semana, mas um grupo de nove argentinos aportou em Lages e segundo Jean, será tomado o mesmo procedimento. Perguntei para ele que em vista da falta de empregos, não teria dificuldade de colocação dos mesmos. Me garantiu que não, sempre há vaga para quem quer trabalhar.

Com a crise que passa a Argentina, acredito que isso tende a se intensificar. Eles já adoram SC, e se puderem vir para cá, o farão na primeira oportunidade. É necessário que se adote uma política como essa: se tem emprego fica. Se não, trate de seguir adiante. Pois, do contrário, as sinaleiras e ruas de Lages serão tomadas por malabaristas e pedintes.

Outro dia postei um vídeo do prefeito de Chapecó, João Rodrigues, tomando a mesma atitude com um grupo de venezuelanos que chegou ao município.

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