Jair explica que vai contratar o segundo assessor e preencherá o cargo através de seleção

Eu decidi há 4 anos sem conhecer o funcionamento da Câmara de Vereadores, ter somente um assessor. Não havia prometido isso em campanha, fiz porque quis.
Economizei com isso mais de 2 mil reais por mês, cortando o segundo assessor.
Infelizmente não tenho como definir para onde vai essa sobra de recursos e ele volta pro caixa geral da Prefeitura, que decide gastar em que quiser.
No início a minha demanda não era grande. Cheguei como um desconhecido na Câmara e mesmo fiscalizando firme, poucas denúncias chegavam até meu gabinete.
Isso foi mudando com o passar do tempo. Felizmente as pessoas começaram a ter confiança no meu trabalho e a demanda de denúncias recebidas passou a ser semanal e, no final do mandato, era quase diária. Há muitas irregularidades na máquina pública e muito a ser apurado.
O trabalho de um vereador não se restringe a fiscalização. A elaboração de leis e demanda das pessoas, que nos chamam nos bairros, também são importantes para a nossa representatividade. Dediquei-me ao máximo nisso. No meio do mandato, fui obrigado a largar a minha profissão, a advocacia, para dedicar-me exclusivamente a vereança, já que não tinha tempo.
O trabalho para o próximo mandato aumentará e a responsabilidade também, porque chego como o vereador mais votado.
Para somar, a gestão foi reeleita, e portanto o modus operandi continuará o mesmo. Terei muito trabalho nesses 4 anos de mandato para mostrar irregularidades que provavelmente continuarão acontecendo.
No primeiro mandato muitas vezes não pude investigar fatos de forma profunda porque só tinha um assessor. É necessário que nosso gabinete permaneça aberto entre 13h. e 19h. e, muitas vezes, tive de ir sozinho em reuniões e em lugares para fiscalizar.
Em uma das vezes, fui surpreendido pelo Superintendente da Fundação Cultural que me agrediu fisicamente, tentando me esganar em uma repartição pública. Eu mexo com muita gente e já sofri ameaças no mandato.
O Lucas, meu assessor, é extremamente gabaritado, graduado, e mesmo trabalhando diariamente MUITO, mais do que as horas necessárias, sem receber hora-extra, não dava conta de meu auxiliar na elaboração e aprimorando as muitas leis que são votadas na Câmara, investigação de denúncias, auxílio nos pedidos das pessoas para serem encaminhamos para a Prefeitura e demais demandas do gabinete. Eu e ele já “perdemos” um mês investigando uma irregularidade, a exemplo do aluguel suspeito de banheiros químicos para o centro de triagem.
Tive de me concentrar em algumas denúncias e ignorar muitas outras, simplesmente porque não havia tempo e nem pessoas o suficiente para auxiliar.
É humanamente impossível investigar tudo e continuará sendo. Mas com mais uma pessoa auxiliando nosso trabalho e ajudando na investigação, darei um retorno ainda maior a sociedade.
Eu quero fazer valer cada centavo de imposto que o cidadão lageano paga para o meu salário.
Crente que isso impactará apenas em 0,004% do orçamento total e colocando todos os pesos na balança, acredito que para toda a sociedade seja mais eficiente que nesse próximo mandato, eu tenha 2 assessores, para que assim consiga devolver a confiança depositada em mim nas urnas com um trabalho mais efetivo de fiscalização, dessa vez sem deixar passar nada.
Eu poderia não publicizar isso e simplesmente preencher os cargos, já que todos os vereadores até agora na história de Lages fizeram isso, porém sempre agi com transparência e qualquer ação que eu tome na Câmara, devo satisfação a todos os lageanos.
Eu precisarei fiscalizar, porque se não for eu, muito provavelmente ninguém fará o meu trabalho. Continuarei sem indicar cabos eleitorais ou parentes para trabalhar na prefeitura e não farei negociatas.
Farei de tudo para provar que os 2763 pessoas que votaram em mim para fiscalizar, terão o retorno devido.
Somando a isso, resolvi também que devo dar oportunidade aos que não tem oportunidades. E para dar um retorno à população, o processo de escolha do 2º assessor será através de um processo seletivo. Haverá alternância na vaga a princípio em no máximo 6 meses, dependendo do desempenho. Assim que iniciar o semestre regular nas universidades da cidade, será divulgado o regulamento, em que qualquer estudante de área relacionada poderá se inscrever para participar. Eu farei uma seleção e escolherei um dentro os escritos para preencher a vaga.
A minha ideia é fazer que estudantes universitários tenham contato direto com a política, além de dar uma oportunidade de maneira justa. Sei como é difícil o primeiro emprego na nossa cidade, pois vi vários amigos irem embora por falta de vagas e meu desejo é que essa realidade mude. Sei também como é difícil pagar uma faculdade e com certeza o assessor selecionado poderá seguir o seu sonho na graduação.
Além disso, homenageia-se com essa ação os estagiários que foram covardemente exonerados pela Prefeitura de Lages no ano passado, no início da pandemia.
É possível fazer uma política diferente e é possível a qualificação nos cargos públicos.

5 comentários em “Jair explica que vai contratar o segundo assessor e preencherá o cargo através de seleção”

  1. Tão transparente que recebia salários como vereador, e da assembleia legislativa do estado como ex-assessor de um deputado na época! Só prá lembrar….pau que nasce torto, morre torto!

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  2. Bom dia minha querida Olivete!
    Como assim o mais votado, parece um arrogante dizer o mais votado, votado mesmo foi o Lucas Neves em 2016 para vereador ele sim foi bem votado. Você fez pouco achei sua votação pelo alarde que faz, fez pouco voto. demagogia pura, diz dizer que o Ceron e o coronel, mais a sessão do dia 1 mostrou quem realmente é o coronel, empurrando a guela baixo para o Vereador Tio Zé ser presidente sem ele querer.

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  3. Piada, um textão para justificar que vai contratar mais um aspone. Com a derrota para a presidência da Câmara muitos assessores dos menudos ficaram desempregados e precisam ser acolhidos pelo que restou do malfadado projeto. Vai faltar cadeira.

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  4. Concordo Edilson, tem que se modernizar o caro edil. Texto grande a maioria não lê, estamos no Brasil. Principalmente se não há conteúdo e propriedade substancial no escrito. Como advogado seria pertinente fazer um texto assim, contudo como comunicação e marketing pessoal, o que envolve também marketing político precisa ser mais impactante e conciso (aconselho ao edil estudar a área). Fazer quem sabe Cursos se não gosta de estudar e fazer outro curso superior. O direito engessa, sei pq tenho parentes da área. Contudo o caro edil nunca se identificou ou se especializou ou trabalha no direito. Portanto só lhe resta ouvir minha sugestão e meter essa energia em outro curso superior, que o senhor se identifique mais, e fique bom no que faz. Até pq seus votos podem diminuir e o caro edil pode ficar fora da vida política, haja vista, político não ser profissão…

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