12 anos de reclusão pela morte de Guilherme

Com todos os cuidados sanitários e de prevenção ao coronavírus, a comarca de Lages foi a primeira a retomar os júris populares na Serra Catarinense. Na sessão ocorrida nesta terça-feira (6), o Conselho de Sentença considerou Juliano Estefani culpado pela prática do crime de homicídio duplamente qualificado contra Guilherme Muniz de Oliveira e o absolveu do delito de corrupção de menores. A sentença resultou em 12 anos de reclusão para Juliano Estefani. Ele está preso desde junho de 2019, e deverá cumprir a pena em regime inicialmente fechado. O juiz Geraldo Corrêa Bastos, da 1ª vara Criminal, negou a ele o direito de recorrer da decisão em liberdade.

A morte do rapaz ocorreu no mesmo dia em que completou 26 anos de idade, em 8 de junho, numa das principais avenidas de Lages, a Luiz de Camões. A vítima e o acusado brigaram por conta da demora na entrega de um lanche enquanto aguardavam na fila. Depois de sair do local, na mesma via, o jovem foi surpreendido por um grupo de seis pessoas com chutes e socos. O réu esfaqueou a vítima na região do tórax e atingiu o coração, o que foi a causa da morte. O fato teve grande repercussão na cidade e região.

Dois dias depois, o homem confessou o crime, sendo preso no mesmo dia. As outras pessoas envolvidas foram impronunciadas, ou seja, o juiz concluiu que não havia provas suficientes de autoria ou de participação para levar os acusados ao julgamento perante o Tribunal do Júri. A participação de duas menores está sendo julgada na Vara da Infância e Juventude.

Deixe um comentário