Para gari, falta conscientização com relação a coleta do lixo

Para o motorista da Prefeitura em caminhão que faz a coleta no Centro, Elieverson Vicenzi, e que esteve presente à audiência pública que discutiu a respeito da coleta de lixo em Lages, o que falta é informação às pessoas, parceria para fazer a coisa certa e mesmo educação por parte dos comerciantes e moradores de área central.

“Fazemos toda a limpeza e depois de 10, 15 minutos, está sujo de novo, com sacos de lixo pelo chão. (…) Falta um pouco de conscientização”, afirma.  

Élvio da Silva reclama da falta de líderes comunitários na sessão e também da depredação com as lixeiras da cidade. Também cobra mais responsabilidade para quem é proprietário de cães, que, segundo ele, são criados soltos e “avançam” sobre os garis. 

Uma das coordenadoras do projeto Lixo Orgânico Zero, Silvia Oliveira, destacou que o “método Lages” de compostagem é uma iniciativa de sucesso e que está sendo implementado afora dos limites do município, como em Chapecó, por exemplo. Ampliar esta medida ajudaria a resolver parte dos problemas na opinião dela, além de ter mais incentivos para as cooperativas de coleta seletiva.

Abel Varela trabalho na área em outros tempos e aponta que a situação melhorou bastante, principalmente com a eliminação do lixão, estrutura e equipamentos disponíveis. Ele acredita que o salto para a questão passa pela educação ambiental, “antes educar do que punir, porque só punição não resolve”.

3 comentários em “Para gari, falta conscientização com relação a coleta do lixo”

  1. Sem dúvida a concientização é a pedagogia para qualquer posição na sociedade, a conscientização reconhecemos, a puniçãoé imposta e não a recepcionamos, se fosse assim ninguém ingeria alcool e iria diriger, conscientização subeentende uma educação libertadora como colocava Paulo Freire, o grande educador brasileiro.

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  2. A maioria, são porco, mesmo. Quando para nas sinaleiras, existe os porcos do : Papel de bala, bituca de cigarro… Lata de cerveja, etc e tal.
    Os porcos, vão caminhando e jogando no chão.

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  3. Em alguns casos falta organização. Faço coleta seletiva, mas nunca sei quando passa o caminhão de coleta, não há dia certo. Os catadores muitas vezes escolhem parte do material e o restante que não interessa deixam jogado na rua. Para evitar o problema deixo semanalmente o reciclável numa casa de catadores a caminho do trabalho. Mas o vidro, de baixo valor, não compensa para eles. Deveria ter uma informação no site da prefeitura ou colocando em aplicativo, orientação sobre os dias de coleta, assim muitos que já sabem da importância da separação participariam mais.

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