Vereador Osni quer que terreno da antiga Casan seja utilizado para ampliar o presidio

Depois de 15 anos desde quando a Casan deixou de operar em Lages e se criou a Semasa, ainda vivemos a polêmica da destinação da edificação desde órgão. Inicialmente foi repassada a associação dos funcionários da Casan que deixou o prédio abandonado.

O processo para repassá-lo ao estado levou outros longos anos.

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A ideia era instalar ali a Secretaria Regional de Lages. Esta já fechou e ainda não se sabe exatamente o que será feito do terreno. Por enquanto foi cedido aos bombeiros para que o ocupe para treinamento. Mas, é uma concessão provisória. Esta área já foi prometida para a construção da sede do Consórcio da Saúde, para a ADR e várias outras sugestões surgiram ao longo do tempo. A mais nova proposta é utilizá-lo para ampliação do Presídio Regional de Lages e foi feita pelo vereador Osni Freitas (PDT), assinada ainda por Aidamar Hoffer (PSD) e Ivanildo Pereira (PR) e será enviada ao governador Carlos Moisés. Esta proposta se sustenta na ideia que o vereador Osni tem defendido referente a utilização da mão de obra dos detentos.

Com a ampliação deste presídio, diz ele, poderia ser instalado ali uma fábrica de lajotas utilizando mão de obra destes detentos.

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“Sendo esse um dos raros casos em que absolutamente todos saem ganhando. A sociedade diretamente com a fabricação de tubos, meios-fios e lajotas que beneficiará o grave problema de infraestrutura de nossa cidade, gerando menos custos ao poder público. A plena vantagem ao setor privado (para empresas que quiserem ser conveniadas) retirando qualquer tipo de tributo, encargo previdencial ou vínculo direto. E, por fim, a ressocialização do indivíduo”, justificou.

Osni esteve visitando o presídio e chegou a discutir a ideia com o diretor Diego Lopes que explicou os problemas do sistema e a viabilidade da construção da fábrica, que surgiu como pressuposto prioritário a ampliação do espaço físico.

Ao discutir a proposta na Câmara alguns vereadores foram contra a ideia, entendendo que ao invés de ampliar a unidade prisional do São Cristóvão que o faça então no Presídio Masculino, do Santa Clara, que dispõe de mais espaço e não fica em uma área residencial como este do São Cristóvão. Mais viável mesmo é que seja cedido em definitivo ao Corpo de Bombeiros, que acreditamos, fará bom uso do mesmo.

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