Há muita especulação quanto a mudança de partido tanto por aquele que pretende concorrer às eleições municipais em 2020 e não tem espeço e respaldo em seus atuais partidos, como até daqueles que perderam as eleições.
Há inclusive que preconize o crescimento do DEM aqui no estado, agora com o comando do deputado federal, João Paulo Kleinübing, uma vez que o DEM estará no governo Bolsonaro, com o chefe da Casa Civil, Onyx Lorenzoni.
Considerando a ligação do ex-governador Raimundo Colombo com Kleinübing e os desencontros de opiniões com o deputado estadual e presidente do PSD, o candidato derrotado Gelson Merísio, alguns acreditam até na possibilidade de Colombo voltar ao DEM. E com ele levaria boa parte do PSD atual.
Outro partido que deverá crescer a partir de agora é o PSL. Deverá abrigar novos gente nova na política e até mesmo perdedores do pleito deste ano.
Abrindo a janela partidária no ano que vem, o PSL deverá receber especialmente o pessoal das siglas atingidas pela cláusula de barreira, como o Patriota, PCdoB, Rede, PHS, Democracia Cristã e PSTU, entre eles. O professor Chaves – candidato a deputado estadual pelo Patriota – já anunciou esta intenção.
Nos bastidores se ouve de tudo, incluindo a possibilidade de Gabriel Ribeiro debandar para o lado de Bolsonaro, por conta de seu último pronunciamento nas redes sociais. Mas, qualquer que seja a alternativa política visando a campanha de 2020, não acredito que o PSL apoie filiações oportunistas uma vez que se sustenta no discurso da nova política.
Quanto ao DEM, que precisa montar seu quadro de filiados e quer crescer poderá ser mesmo um abrigo certo para os derrotados, com direito a sentar na janelinha.