Marcius ainda não definiu seus assessores na Assembleia

Ao explicar sua garra que o faz sair praticamente sozinho, com uma mochila nas costas pedindo votos, o deputado estadual eleito, o cientista político Marcius Machado (PR) disse que encarra sua atuação política como uma missão. Mesmo sem mandato – foi cassado no mandato de vereador porque trocou justamente de partido para ter a oportunidade de concorrer a deputado estadual e concorrer a prefeito na última eleição – continuou o trabalho político. Marcius se elegeu vereador pelo PPS. Como não tinha espaço para concorrer a deputado estadual, uma vez que Toni Duarte desejava o mesmo, foi para o PR. Isso lhe custou a cassação por infidelidade partidária.

 

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Concorreu a deputado estadual em 2014 e ficou na 2ª suplência, pois fez 17.248 votos e faltaram 3.685 para conseguir uma cadeira. Ficou em segundo lugar na disputa a prefeito em 2016.

 

Há cerca de três anos sem mandato, Marcius dizia que estava “afiando o machado” enquanto aguardava a próxima eleição, atuando como advogado, dando curso de oratória e palestras, se preparando para o próximo embate eleitoral. Garante que não faz política apenas para obter poder: “ se fosse assim hoje eu seria vice-prefeito”, disse ele.

Revelando que recebeu a proposta para integrar a chapa de Antônio Ceron como vice. Diz que estamos em um novo tempo, “tempo da nova política sem compra de votos, sem churrasquinho, sem gasolina, estamos abrindo um novo caminho e, para fazer isso, é preciso ter coragem”, explica. Conta que teve uma estrutura mínima nesta campanha, gastando apenas 10% do valor previsto.

A previsão de gastos feita pela Justiça eleitoral era de que para se eleger deputado estadual gastaria cerca de R$ 1 milhões. Marcius contou com R$ 100 mil repassados por Jorginho Melo do fundo partidário. Uma das críticas que eu ouvi a respeito de Marcius foi de que ele não ajuda financeiramente ninguém. “Realmente eu não dou dinheiro. Se fizesse isso estaria praticando o que nós condenamos. Eu ajudo com meu trabalho, participo de todas as festas e eventos comunitários fornecendo o meu trabalho”. Realmente, em todas as festas de igreja, por exemplo, lá está Marcius trabalhando.

O deputado eleito ainda não escolheu a equipe que estará em seu gabinete na Assembleia, mas já definiu que terá com ele um engenheiro para fiscalizar as obras do governo, pois não pode admitir que o estado inaugure obras que não atenderam ao memorial contratado: “para que não tenhamos interdição em ginásio recém inaugurado por infiltrações, como aconteceu aqui”, citou. Marcius garantiu que vai cumprir os quatro anos como deputado, mas “pode tardar, mas não falhará” a sua volta para disputar novamente a prefeitura.

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