A eleição para governador não empolgou. Três candidatos a deputado estadual com chances de chegar à Assembleia

Chegamos ao fim de mais uma campanha eleitoral e está com características muito diversas das que vivenciamos até então. Pela primeira vez, creio eu, a eleição a presidente da República empolgou mais do que a disputa ao governo do estado.

Todo mundo está voltado a disputa entre os dois principais candidatos à presidência, e não se ouve falar dos candidatos ao governo. Vejá a enorme carreta que teve neste sábado em prol de Jair Bolsonaro em Lages. Foi acompanhada até por helicóptero particular, pois vemos muitos empresárioas engajados nesta  campanha à presidência.

 

Os candidatos ao governo aparecem na mídia apenas para defender-se de alguma fake News ou pelas caminhadas pelo estado, mesmo porque, em termos de propostas elas se diferencias por detalhes. O eleitor já sabe que o candidato diz o que eles querem ouvir. Não se acredita mais em soluções mirabolantes.

Em se tratando dos candidatos da proporcional então, de tantos que são, os eleitores nem consegue nominá-los, muitos mais citar seus números.

Analistas políticos falam na possibilidade de Lages eleger até três deputados estaduais e apenas um federal. É até possível termos três deputados estadual, mas creio que as circunstâncias oportunizam no máximo dois, em uma visão bem otimista.

Claro que torcemos para a Serra ter a máxima representação possível. A começar por garantir um representante no Senado. Se esta previsão se confirmar, conseguiremos uma representação do tamanho que já tivemos no passado, mas que há tempos não se repetia.

Quanto a eleição ao governo estadual, tudo aponta que a disputa não termina neste domingo. Ainda terremos um segundo turno. Talvez aí o eleitor se envolva mais no processo a partir desta segunda-feira, mas a campanha é curta demais para empolgar o eleitor.

Quanto a escolha do presidente da República, não dá para se basear nas pesquisas feitas até aqui, pois o que me parece, nestas últimas estão ajustando número para não cair no descrédito, já que as anteriores tiveram a finalidade de influenciar o eleitor.

 

Que cada um faça a sua escolha e demos viva à democracia. Apenas não podemos aceitar que o eleitor se imiscua do processo e não vá votar, ou lá vá apenas para um gesto de protesto votando nulo ou em branco. Pois aquele que não se importa com quem vá se eleger, também não se importa com o futuro do seu país.

 

Deixe um comentário