E nossos parlamentarem ainda são coniventes com os atos espúrios do judiciário

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O projeto de lei proposto à Assembléia Legislativa, pelo desembargador Torres Marques, presidente do Tribunal de Justiça de SC, vem no bojo da onda de descalabros corporativistas praticados por instituições nacionais nos últimos dias, como os 16% de aumento salarial concedido aos procuradores federais (incluindo os da Lava-Jato), pelo Conselho Nacional do Ministério Publico.

 
   Sem querer saber se o país está quebrado, se a população sofre com falta de dinheiro afundada em uma crise sem precedentes – maior que o crack da bolsa norte americana de 1929 – o sindicato dos servidores do judiciário juntamente com a direção do TJ, pratica um indecente corporativismo.
 
   O comportamento da Alesc – instituição de deveria fiscalizar o bom uso dos recursos públicos – é bem previsível: acabará, por submissão, aprovando o descalabro. 
Como órgão "subalterno" do judiciário, historicamente a Alesc jamais discutiu qualquer reivindicação vinda do prédio ao lado, por mais absurda que seja.
   
   No caso deste pedido, o o relator, deputado Valdir Cobalchini, sem alterar vírgula, deu seu voto favorável pela aprovação do escândalo.
Como por um milagre divino, uma chispa de bom senso caiu sobre as cabeças dos deputados Darci de Mattos e Jean Kuhlmann, que pediram vistas do processo.
 
Esta matéria consta do blog no meu amigo e jornalista Sérgio Rubim
 

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