Câmara de Correia Pinto dobrou número de funcionários. Prefeito pretende vetar o projeto

 

A Câmara de Vereadores de Correia Pinto aprovou projeto legislativo que dispõe sobre a reestruturação do quadro de pessoal, criando cargos e alterando vencimentos.

 

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O prefeito Celso Rogério Ribeiro já antecipou que irá vetar, mas teme que o veto acabe sendo derrubado, visto que a oposição tem larga maioria na Câmara.

Desde o início do ano este foi o quarto projeto de origem do legislativo a ser aprovado.

 

Primeiro a Câmara contratou contador e concedeu reajustes

O primeiro foi para a contratação de um contador. O segundo deu nome a uma rua (Paulo dos Santos). O terceiro concedendo revisão geral anual dos salários dos servidores e, agora, veio este passando de seis para dez os cargos efetivos e de seis para 15 os cargos comissionados.

Assim, de 12 funcionários que havia para atender os nove vereadores, a Câmara passa a ter 25. De R$ 1,15 milhão do repasse legislativo no semestre, R$ 743 mil foram gastos somente com os vencimentos e R$ 111 mil com o recolhimento do INSS.

 

Vencimento do vereador é de R$ 7.142,00

O vencimento do vereador é de R$ 7.142,00, sendo que o presidente tem uma remuneração de R$ 10.713,00. Vigorando esta nova proposta aprovada o impacto na folha seria de R$ 28.380,00 ao mês e R$ 340.560,00 ao ano.

 

Oposição tem ampla maioria

e deita e rola

O projeto foi apresentado pela bancada do PMDB que tem cinco das nove cadeiras “para atender seus líderes que ficaram sem cargos ao perder a prefeitura”, explicou Celso Rogério.

 

 

Sendo que o PP, seu partido, tem apenas um vereador. Por esta razão, Celso Rogério acredita na derrubada do veto, mesmo que os vereadores tivessem se comprometido, ao assumirem, em contribuir para o desenvolvimento do município.

Ele lembra do esforço que o executivo está fazendo para superar as dificuldades econômicos e seja possível trazer melhorias para Correia Pinto. Fez diversos cortes de despesas, “economizando no preenchimento dos cargos, nos alugueres, nas diárias, combustível, etc.”.

 

E, como exemplo, cita que o Carro oficial do gabinete só saiu da garagem para duas viagens à Capital, não fazendo mil quilômetros (gastou R$ 800,00 em diárias).

“Já o Poder Legislativo, que não paga aluguel, não tem prédio próprio, gastou R$ 11.450,00 em diárias (somente os vereadores do PMDB), R$ 5.173,62 com agência de turismo e R$ 2.346,00 em combustível para o carro oficial”, citou Celso Rogério.

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Com o dinheiro que a Câmara gastará a mais com os 13 cargos criados, “seria possível em menos de dois anos construir o prédio da Câmara. Ou se devolvido ao Executivo, pelo custo das pontes que estão sendo concluídas nos rios Invernadinha e Tributo (Estrada do Perau), poderíamos construir mais quatro em um ano”, disse o prefeito.

 

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