Iphan fará levantamento de todos os pontos que precisam ser conservados na Coxilha

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Na próxima semana, o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) entregará para a Prefeitura de Lages uma relação de pontos a serem providenciados para que a entidade examine a liberação do asfaltamento da Coxilha Rica. Na tarde desta quinta-feira, técnicas do Instituto, em reunião com o prefeito Antônio Ceron e o deputado Gabriel Ribeiro, anteciparam que a obra é viável, mas são necessários cuidados para não destruir o patrimônio que há na região.

A Coxilha Rica, cortada historicamente pelo Caminho das Tropas, tornou-se a nova fronteira agrícola de Santa Catarina com o plantio de grãos. Para escoar a safra, está planejada a pavimentação de 42 quilômetros, sendo 27 numa primeira etapa. A Coxilha está em processo de tombamento, pois é guardiã de fazendas históricas, taipas de pedra, além das florestas de araucária. Ceron pretende obter a liberação para a obra antes do processo de tombamento – que é demorado – estar concluído.

Durante o encontro, foi dado um sinal positivo. Antecipou-se que um arqueólogo e um arquiteto terão que acompanhar todo o processo, e que o Iphan ficará de olho não apenas no traçado da rodovia, mas também no que o projeto prevê. As técnicas do Instituto deixaram claro que “só largar o asfalto no local não será aceito”. É necessário que a obra tenha bom acabamento.

A Fundação do Meio Ambiente (Fatma) depende da posição do Iphan para dar a licença ambiental para a obra calculada em R$ 50 milhões.

Foto: Tarcísio Poglia

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