“Muitas das empresas que fornecem mão de obra não tem muito patrimônio, elas fecham de uma hora para outra e a rescisão fica a encargo da contratante. Eu não consigo enxergar um benefício direto em longo prazo, acho que o risco é alto. Isso é bom para quem fornece a mão de obra, não é bom para o tomador e nem para o trabalhador”, alertou a juíza Andreia Haus Bunn, que juntamente com a juiza Patricia Sant’Anna esteve na Acil falando sobre a lei da terceirização que foi sancionada no dia 31 de março deste ano.
“Nós somos juízas do trabalho e temos que dar valor ao trabalho do ser humano. A terceirização denigre o trabalho do trabalhador. Em curto prazo não, mas em longo prazo, as empresas contratantes vão sentir no bolso a terceirização de atividade fim e de forma irrestrita”, destacou Patrícia.
Foto: Débora Puell