Uma visita à cidade mais fria do país

 

Eu e um grupo de jornalistas estivermos ontem em Urupema, a convite do prefeito Amarildo Gaio, sobretudo para a inauguração da Casa da Imprensa e conhecer as obras que ele entregou no aniversário dos 27 anos de emancipação do município.

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Eis a casa da imprensa. Acredita você que essa casa com parede dupla e manta acrílica que não deixa passar o frio, tenha custado apenas R$ 78 mil? Foi uma madeireira de Aurora quem fez. E dizer que aqui em Lages, um pontilhão em frente ao Fórum, custou R$ 100 mil!

 

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Em Urupema é assim. Não é à toa que hoje leva o título de cidade mais fria do Brasil. Nos pontos mais altos, a neblina acontece sempre, e o sol só aparece poucos meses do ano.

 

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A deblina é tão densa a 1.800 metros do morro das antenas, que se liquidifica a ponto de cair em grossos pingos. E o vento também é muito forte. Segundo a assessora Marília Oliveira (que também é vereadora), nos dias muito frio a sensação térmica nesse ponto chega a 30 graus negativos.

De camisa vermelho, ali está o simpático motorista Eugênio Stupp que nos levou aos pontos principais de Urupema. Tão acostumado com o frio, que não é em qualquer temperatura que o faz recorrer a um bom casaco. Foi importado das estepes siberianas!

 

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Ao descermos  o morro, o prefeito Amarildo jura que viu uma jaguatirica passeando por aqui. Nos não chegamos a ver, mas ele diz que viu de relance.

 

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Ainda lá no topo do morro, Amarildo aponta, além da neblina, onde nasce o Rio Caveiras. Aliás é lá que nascem os principais rios que vão formar a Bacia do Rio Uruguai.

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Para você ter uma ideia, este é o mirante, recém inaugurado, mas já está exigindo pintura. Ocorre que foi pintado três vezes e a tinta simplesmente escorre, por causa da umidade. 

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Prefeito mostra que simplesmente a tinta não se fixa. Agora ele não pode alterar o projeto, mas prevê a necessidade de utilizar a cobertura de pedra.

 

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Esse é o caminho que leva até o mirante. Preparado para receber os turistas.

 

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O topo do mirante é assim: não se enxerga nada. Dizem que, nos dias claros, é possível ver muito longe. Interessante que esse local foi preparado para captar a água da chuva e da neve descongelada, que vai alimentar os banheiros do local.

O mirante ainda está sendo concluído. É tão frio que os trabalhadores usam luvas até para assentar as lajotas. A umidade é o grande problema para a sua execução.

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