Sobre a decisão de Amaral enfrentar o desafio de mudar de ninho e ser candidato

 

O empresário Roberto Amaral recebeu, terça-feira, uma ligação do senador Aécio Neves, para lhe dar às boas vindas no PSDB.

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O desligamento do PSD já foi formalizado. A data de sua filiação está definida: dia 17.

 

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E, avisa que levará com ele alguns companheiros.

 

Não há mais volta com relação a sua adesão ao PSDB e também de seu propósito em disputar as eleições desse ano como candidato a prefeito.

Disse ele: “Vou jogar até o fim!”

 

Vai para o ninho tucano disposto a liderar o processo e pronto para conversar com todos os partidos para fazer uma ampla coligação.

Já abriu o diálogo com o PP, de Sandro Anacleto; com Mushue Hampel do PMDB e também vai chamar os pré-candidatos dos partidos menores com Andréia Strasser do PDT; Coronel Chrisóstomo, do PRB e outros. Com um propósito maior, “até de todo mundo junto”, disse ele.

 

Amaral observa que vai trabalhar para que a eleição seja “municipalizada”, na tentativa de desatrelá-la do processo eleitoral estadual ou das eleições de 2018.

 

Amaral fez questão de destacar, quando foi ouvido pela Rádio Guri, ontem, que não há nessa sua decisão nenhuma interferência, de seu amigo particular, o governador Raimundo Colombo.

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“Ele é o melhor amigo que eu tenho, temos 40 anos de convivência e em nenhum momento de minha vida eu deixei de estar junto com o Raimundo”, disse Amaral.

 

Informando que levou o seu desejo de concorrer a prefeito ao governador dizendo a ele que só o estava fazendo porque não havia espaço dentro do PSD, tanto que antes isso chegou também a conversar com o pré-candidato do PSD, Antônio Ceron.

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"Portanto, não estou fazendo nada escondido, não estou fazendo nenhuma traição e jamais iria contrariar o governador”, informou.

 

 

Ele pretende pregar a convergência dos esforços políticos para às ações em prol da cidade.

Parar com a brigas pessoais entre essa e aquela liderança partidária, essas picuinhas e questões menores que, na sua opinião, acabam atrapalhando a desenvolvimento de Lages.

Diz que conversou várias vezes com Colombo a respeito disso e garante que jamais iria tomar esse posicionamento à revelia dele. Lembra que, quando o senador Dalírio Beber (PSDB) foi conversar com Colombo pedindo para que o liberasse para ser candidato em Lages, o máximo que fez foi fingir que não entendeu direito.

”Jamais ele (Colombo) iria pedir para que eu voltasse atrás de meu propósito”, garante Amaral.

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