Circulou na Câmara de Vereadores essa semana os dados extraídos da página da Celesc sobre a receita levantada com a Cosip – Taxa de Contribuição para Custeio do Serviço de Iluminação Pública, em Lages, mostrando que em janeiro a arrecadação foi de R$ 907.174,24.
Só a fatura do gasto de energia foi de R$ 540.560,21, que somada a taxa de administração cobrada pela Celesc (R$ 45.358,71) deixou um saldo de R$ 321.255,32 para o custeio do sistema.
Algumas pessoas questionavam para onde iria esse saldo da receita e fui atrás verificar.
Custo da terceirizada é de aproximadamente R$ 250 mil
A primeira informação que obtive é de que houve uma queda nos valores desse saldo mensal. Até então sobraram entre R$ 450 a R$ 500 mil por mês, o que estava permitindo pagar a empresa terceirizada que faz a manutenção (aproximadamente R$ 250 mil), adquirir o material de reposição e ainda investir na melhoria da rede pública.
E sabemos que o vandalismo nessa área é grande. Só a reposição de luminária tem um custo mensal bem significativo
Seria também desses recursos que sairia o dinheiro para a colocação de toda a nova estrutura de iluminação pública nas ruas onde foram colocados os cabos subterrâneos, hoje orçado em R$ 2,5 milhões (entre compra de material e execução do serviço), segundo cálculos do secretário de Planejamento, Jorge Raineski.
Caiu o superávit da arrecadação com expansão da iluminação pública
Porque ocorreu essa queda da receita? É que a prefeitura também assumiu o custo da iluminação dos trevos, tanto na BR 116 como da BR 282, e levou a rede em alguns pontos onde a iluminação era precário. Resultado: a conta para pagar à Celesc ficou maior.
Tanto que algumas ações que estavam sendo programadas para instalação de novos pontos tiveram de ser suspensos e, dentro desse quadro, a prefeitura terá de buscar dinheiro para os postes e luminárias que terá de colocar nas ruas que ganharam a rede subterrânea.