Há abuso na utilização de licença médica e agora a questão será avaliada

 

Uma comissão será formada, a pedido do prefeito, para analisar o caso das licenças para tratamento de saúde dos servidores municipais.

 

Foi constatado que de 7,5 a 8% do efetivo mensalmente fica ausente de suas atividades, o mesmo acontecendo até com os contratados.

Dos 2.500 servidores efetivos, uma média de 200 estariam de licenças o que somaria cerca de R$ 400 mil mês, ou R$ 5 milhões ao ano, que a prefeitura estaria pagando sem que o serviço esteja sendo prestado, segundo as contas feitas pela Secretaria da Administração.

 

Em novembro a prefeitura tinha 204 servidores afastados por doença. Em dezembro foram 197.

Dos outros 2.500 contratados (incluindo ai os professores ATCs – que somam a maior parte deles e que cuja ausência precisa ser coberta) em novembro 130 apresentaram atestados, e em dezembro foram 180. O que representam R$ 200 mil/mês. Somados os dois, temos ai R$ 600 mil/mês. O mesmo valor que a prefeitura gasta só com a contratação dos médicos.

É certo que no caso dos contratados é o INSS que paga os dias em que estão afastados, mas no caso dos efetivos, não.

Essa comissão que vai cuidar do assunto tem a responsabilidade de fazer um diagnóstico da situação para saber quais os médicos que estão expedindo os atestados e até os casos mais flagrantes de funcionários com maior incidência de afastamento.

 

Não acontece apenas na prefeitura

 

Obviamente que parte desses casos não se trata exatamente de afastamento por doença. O abuso do uso de atestados médicos para, simplesmente se afastar do trabalho, também é verificado no caso dos servidores estaduais, onde a incidência é até mais elevada do que entre os servidores do município, e mesmo na iniciativa privada. Recentemente o SBT filmou flagrante de médico expedindo atestado, sem sequer examinar o paciente, mediante o pagamento conforme a quantidade de dias que desejava ficar afastado do trabalho.

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