O 13º dos servidores municipais e as alternativas para pagamento

 

O prefeito Elizeu Mattos falou da grande dificuldade que a administração está enfrentando, assim como as demais prefeituras, em atender os compromissos com a folha de pagamentos nesse final de ano.

 

Citou que o salário está conseguindo pagar, mas não há dinheiro para a folha de final do ano. Porque não foi possível fazer o provisionamento ao longo do ano para cobrir o 13º salário, dadas as circunstâncias econômicas.

 

Recursos dos depósitos judiciais

 Ele está buscando formas de levantar os recursos necessários e uma delas é utilizar os depósitos judiciais, que diante da crise deve ser liberado às prefeituras até o limite de 75% do seu total. A prefeitura de Lages teria R$ 5 milhões que, se liberado, poderá utilizar até R$ 3 milhões.

 

Paga o 13º mesmo atrasando fornecedores

Confessa que deverá reduzir ainda alguns gastos e se for preciso deixará atrasar o pagamento dos fornecedores para não faltar com os servidores. Observa que a venda do terreno da antiga rodoviária não seria propriamente para cobrir a folha, mas para a contrapartida de algumas obras.

 

Algumas medidas ajudaram

As medidas de contenção já realizadas, a transferência da cobrança taxa de lixo através da Semasa e próprio reajuste das tarifas da Semasa, foram medidas que contribuíram para reduzir o impacto da crise na prefeitura e cobrir algumas despesas.

 

Demitir comissionados não resolve

Dentre as medidas que podem ser ainda tomadas não está incluída a demissão de funcionários. Isso porque, os comissionados não representam muito no universo de cinco mil funcionários da prefeitura. A exoneração de parte deles não se traduziria em redução significativa dos custos da máquina administrativa.

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